O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, definiu as medidas na quarta-feira para reformar as regras da Internet.
Dizendo que as empresas devem ter imunidade de responsabilidade apenas se seguirem as melhores práticas para remover material prejudicial de suas plataformas.
Em depoimento preparado para uma audiência perante os subcomitês de Energia e Comércio da Câmara na quinta-feira, Zuckerberg reconheceu os pedidos de mudanças na Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações, que dá a empresas como o Facebook imunidade de responsabilidade pelo conteúdo postado por usuários.
O Facebook, junto com o Twitter e o Google da Alphabet, cujos CEOs Jack Dorsey e Sundar Pichai também testemunharam na quinta-feira, estão sob o fogo dos democratas por desinformação sobre a pandemia do coronavírus e as eleições presidenciais de 2016 e 2020, algumas postadas por atores estrangeiros.
“Acreditamos que o Congresso deve considerar tornar a proteção da responsabilidade do intermediário das plataformas para certos tipos de conteúdo ilegal, condicionada à capacidade das empresas de atender às melhores práticas para combater a disseminação desse conteúdo”, disse ele em depoimento preparado.
“As plataformas não devem ser responsabilizadas se um determinado conteúdo evita sua detecção – o que seria impraticável para plataformas com bilhões de postagens por dia”, escreveu ele.