Xiaomi não desapontou quem esperava “novidades” para o novo Mi Mix, concretizando aquilo que os rumores mais loucos tinham referido.
Para competir com a moda dos smartphones com ecrãs dobráveis, a Xiaomi pregou uma partida aos modelos que tinham apostado em ecrãs de ambos os lados de um smartphone. No Mi Mix Alpha, temos apenas um único ecrã, mas que abraça as partes laterais e se prolonga pela traseira do smartphone, mantendo apenas uma pequena secção que alberga as câmaras traseiras – que passam também a poder funcionar como câmaras frontais, já que basta virar o smartphone mas continuamos a poder ver o ecrã.
No hardware, para além do seu mega-ecrã com 180% de relação ecrã / corpo e apenas 2.15mm de margem na secção superior e inferior, bateria de 4050mAh, e um conjunto de câmaras que estreia um sensor de 108MP (cujo objectivo é combinar blocos de 4 pixeis e produzir fotos de 27MP de qualidade superior) + 20MP ultrawide + 12MP telefoto. Na construção temos materiais como titânio, cerâmica, e a protecção das câmaras em vidro safira.
A Xiaomi diz que recorreu a A.I. para determinar que informação apresentar na parte traseira do smartphone (em casa apresentando opções de controlo da casa, na rua podendo apresentar uma app estilo Uber, etc), assim como lidar com a rejeição de toques indesejadas ao se pegar num smartphone que é “todo” ecrã.
O único senão é que este Mi Mix Alpha se deixou contagiar pela tendência de preços exorbitantes dos modelos dobráveis, e vai custar 2500 euros quando chegar ao mercado em Dezembro. Mesmo assim, não consigo deixar de pensar num Mi Mix Alpha 2, que tenha as câmaras sob o ecrã, e permita ter um smartphone com ecrã efectivamente a toda a volta!