Você sabia que a Blockbuster, em seu auge, recusou comprar a Netflix por US$ 50 milhões?

Reed Hastings conta no livro “No Rules” que, em 2000, dois anos após ter fundado a Netflix com Marc Randolph, marcou uma reunião com o CEO da Blackbuster John Antioco para oferecer sua empresa.


 

Com isso, desenvolver uma estrutura de aluguel de filmes online para a rede de locadoras, já que a internet estava cada vez mais se popularizando.

Na época, a Netflix tinha 100 funcionários e por volta de 300 mil assinantes, operando com perda de US$ 57 milhões. Mas acreditavam na ideia de oferecer um catálogo vasto de filmes às pessoas sem que precisassem sair de suas casas. No entanto, para Antioco, que dirigia um conglomerado com milhões de clientes e uma rede maciça muito maior que a startup, a oferta de US$ 50 milhões pela Netflix não valia a pena, recusando-a prontamente.

Dois anos depois, a Netflix abriu seu capital e nos anos seguintes passou a focar cada vez mais na crescente tecnologia de streaming. Em 2010, a Blockbuster declarou falência por não conseguir se adaptar, da estrutura de locadoras físicas para o mundo digital.

Mas por que a Blockbuster, com todos os seus recursos na época, não foi capaz de criar sua própria versão de locadora virtual e streaming? O que realmente separava as duas empresas? Nas palavras de Reed Hastings:

“Não era óbvio na época, nem mesmo para mim, mas tínhamos uma coisa que a Blockbuster não tinha: uma cultura que valorizava as pessoas em vez de processos, enfatizava inovação em vez de eficiência e tinha poucos controles.”

“A Netflix é diferente. Temos uma cultura onde não há regras.”

A Netflix atualmente possui quase 200 milhões de assinantes em 190 países, além de receber diversas nomeações e prêmios por suas produções originais, como “Roma” e “O Irlandês”.

João Pedro:
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