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Inteligência Artificial Generativa na saúde transforma a rotina dos profissionais
A pesquisa TIC Saúde 2024 revela que a Inteligência Artificial Generativa na saúde está se consolidando como uma ferramenta essencial para os profissionais do setor, tanto em estabelecimentos públicos quanto privados. O levantamento mostra que 16% dos enfermeiros já utilizam essa tecnologia, sendo 11% em instituições públicas e 26% nas privadas. Nos hospitais com mais de 50 leitos, essa adesão aumenta para 23%, com foco no uso da IA para auxiliar em pesquisas (86%) e na comunicação entre as equipes (66%).
Entre os médicos, os dados são semelhantes. A adoção da Inteligência Artificial Generativa na saúde chega a 17%, com 14% em estabelecimentos públicos e 20% em privados. Nos hospitais com maior capacidade de internação, a adesão é de 21%. Assim como os enfermeiros, os médicos utilizam a IA Generativa principalmente para pesquisas (69%) e para facilitar a produção de relatórios nos prontuários eletrônicos (54%).
Crescimento da adoção de IA nas unidades de saúde
A TIC Saúde também revelou que 4% dos estabelecimentos de saúde no Brasil já adotam ferramentas de IA. Entre os recursos mais utilizados estão a automatização de processos e fluxos de trabalho (67%) e a aplicação de IA Generativa, como o ChatGPT e o Bard (63%). Além disso, a mineração de texto e a análise de linguagem escrita estão presentes em 49% dos locais que utilizam a tecnologia.
No entanto, a pesquisa aponta que muitos estabelecimentos ainda não adotaram a IA devido a fatores como a falta de necessidade (59%), a baixa prioridade (61%) e o custo elevado das implementações (49%).
Serviços digitais em alta no setor de saúde
Outro dado relevante da pesquisa é o aumento significativo na adoção de sistemas eletrônicos para o registro de informações dos pacientes. Atualmente, 92% dos estabelecimentos de saúde no Brasil contam com esses sistemas, o que representa um aumento de 5 pontos percentuais em relação a 2023.
Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), o crescimento foi ainda mais expressivo, subindo de 89% em 2023 para 97% em 2024. Essa maior informatização permitiu que 95% das UBS tivessem informações sobre vacinas dos pacientes em formato digital, além de 96% delas armazenarem o histórico dos pacientes de forma eletrônica. Cerca de 76% dessas unidades mantêm dados de admissão, transferência e alta digitalizados, melhorando o fluxo de informações e a segurança no atendimento.
Como ressalta Barbosa, coordenador da pesquisa, a adoção de sistemas eletrônicos e de IA Generativa pode contribuir significativamente para a redução de erros médicos, promovendo práticas clínicas mais seguras e facilitando o compartilhamento de dados entre diferentes níveis de atendimento.
Perguntas frequentes
O que é Inteligência Artificial Generativa na saúde?
A Inteligência Artificial Generativa na saúde refere-se ao uso de tecnologias que criam conteúdo, auxiliam em pesquisas e automatizam fluxos de trabalho, como ferramentas do ChatGPT.
Quais são os principais usos da IA Generativa por enfermeiros?
Enfermeiros utilizam a IA Generativa principalmente para auxiliar em pesquisas e melhorar a comunicação entre as equipes de trabalho.
Por que alguns estabelecimentos de saúde não utilizam IA Generativa?
Muitos estabelecimentos de saúde ainda não adotam a IA devido à falta de necessidade percebida, baixa prioridade e os custos elevados envolvidos.
Qual o impacto da informatização nas Unidades Básicas de Saúde?
A informatização das UBS melhorou a organização e o armazenamento de informações, como vacinas e históricos de pacientes, contribuindo para um atendimento mais seguro.
