Uber processa Nova York por regra que “ameaça o modelo dos negócios”

Uber defende que novas leis sobre tráfego e congestionamento na cidade em questão simplesmente ameaçam seu modelo de negócios, e resolveu entrar com ação contra a própria cidade na última sexta-feira (20), para eliminar essa lei.


A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, aprovou recentemente uma lei que limita a quantidade de tempo que os motoristas de aplicativo podem percorrer determinadas partes da cidade sem um passageiro, e a Uber não gostou nem um pouco disso. A empresa defende que as novas leis sobre tráfego e congestionamento na cidade em questão simplesmente ameaçam seu modelo de negócios, e resolveu entrar com uma ação contra a própria cidade na última sexta-feira (20), para eliminar essa lei.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, alega que a medida visa combater o congestionamento e fornecer salários mais altos aos motoristas. “Estender o limite máximo para a emissão de novas licenças de veículos FHV pelo menos no próximo ano trará alívio necessário para ruas congestionadas e motoristas trabalhadores”, aponta Seth Stein, porta-voz do prefeito. “As regras da cidade tornam nossas ruas mais seguras e são do interesse de todos os nova-iorquinos”.

Por outro lado, um porta-voz da Uber diz: “A flexibilidade dos motoristas já está sendo ameaçada pelos regulamentos do prefeito de Blasio, e o limite de cruzeiro só vai piorar as coisas. Esta regra arbitrária usou um modelo econômico defeituoso, não levou em consideração como os motoristas são afetados por regulamentos anteriores”.

Outra nova regra que a Uber está tentando eliminar no processo é a proibição que a cidade instituiu de conceder novas licenças para veículos de aluguel. Essa proibição está prevista para durar até agosto de 2020. A cidade de Nova York vem reprimindo serviços de carona no último ano e, juntamente com a aprovação de leis sobre o congestionamento, a cidade também estabeleceu regras sobre salários mínimos para os motoristas, garantindo que eles recebam pelo menos 17,22 dólares por hora.

João Pedro:
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