Adaptar as escolas do ensino básico e secundário ao rápido desenvolvimento tecnológico é primordial.
A escola do presente não pode ignorar os avanços tecnológicos e o sistema de ensino necessita ainda de muitas adaptações para o uso correto de todas as novas ferramentas disponíveis, incluindo formação dirigida aos docentes, que precisam definitivamente de transformar as tecnologias da informação em parceiros no processo de aprendizagem.
Nunca tenhamos é a tentação de seguir o mau exemplo de França, cujo Governo proibiu, a partir de setembro de 2018, o uso de smartphones em todas as escolas primárias, básicas e secundárias, regra que, naturalmente, está gerando polêmica entre a comunidade educativa.
Num momento em que já cerca de 60% do tráfego mundial provém de consumo feito em dispositivos móveis, negligenciar os recursos facultados é ignorar a própria realidade e o protagonista do ensino, que é sempre o aluno.
Fenômenos como os influenciadores digitais, presentes na rede em várias plataformas, que a maioria da classe docente não usa nem tão pouco conhece, não podem escapar à atenção dos educadores, eles também são verdadeiros formadores de opinião.
Vídeos online, realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial, redes sociais, entre outras tendências, devem igualmente merecer atenção.
Os atores do sistema de ensino não necessitam de ser peritos em tecnologia. Mas, têm, pelo menos, que mostrar entusiasmo por ela.