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A Novo Nordisk, gigante dinamarquesa responsável pelo famoso medicamento Ozempic, acaba de lançar uma poderosa ferramenta que promete revolucionar a pesquisa de novos medicamentos: o Gefion.
Este supercomputador da NVIDIA, composto por 1.528 GPUs H100 Tensor Core e interligado por redes Quantum-2 InfiniBand, foi criado com a intenção de acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras para a área médica. Equipado com IA, o Gefion já é o supercomputador mais poderoso da Dinamarca, projetado para apoiar a criação de novos tratamentos de forma mais rápida e eficiente.
Gefion foi desenvolvido pela Eviden, empresa responsável pela montagem do supercomputador e pela implementação das tecnologias NVIDIA DGX SuperPOD, uma solução de alto desempenho para centros de dados que facilita o acesso a poderosos recursos computacionais. A instalação e a manutenção são simplificadas, oferecendo uma infraestrutura “chave na mão” para que os pesquisadores da Novo Nordisk, e outras instituições, avancem em suas investigações científicas sem grandes obstáculos técnicos.
Acelerando a pesquisa de novos medicamentos com IA
No cenário atual, as tecnologias de IA vêm permitindo avanços significativos na pesquisa farmacêutica. Métodos tradicionais para desenvolver medicamentos podem levar anos para serem concluídos, mas com o uso de IA, processos como a simulação de moléculas e a análise de vias de síntese são realizados em questão de semanas. Gefion utiliza redes de IA capazes de processar dados em larga escala, trazendo mais eficiência aos estudos da Novo Nordisk.
A IA no Gefion possibilita o uso de algoritmos avançados que facilitam o reconhecimento molecular e a criação de medicamentos personalizados, acelerando, assim, cada etapa do processo científico. Este avanço também oferece suporte para a pesquisa de novos tratamentos em outras indústrias além da farmacêutica, como biotecnologia e computação quântica.
Parceria público-privada em prol da inovação
O Centro Dinamarquês para Inovação em IA (DCAI) será responsável pela gestão do Gefion, operando com financiamento da Fundação Novo Nordisk e do Fundo Dinamarquês de Exportação e Investimento. Essa parceria público-privada visa manter a Dinamarca na vanguarda da inovação global, permitindo que o Gefion seja usado por diversas indústrias e se torne um polo de inovação.
Outro destaque do projeto é o compromisso com a sustentabilidade, já que o Gefion opera totalmente com energia renovável, reduzindo o impacto ambiental e alinhando-se às metas de sustentabilidade do DCAI. Com isso, a Novo Nordisk reforça seu compromisso com a responsabilidade ambiental enquanto desenvolve novos tratamentos para atender às necessidades de saúde globais.
Diversas áreas de pesquisa com Gefion
O Gefion não apenas servirá aos interesses farmacêuticos da Novo Nordisk; sua estrutura robusta será utilizada para diversos projetos inovadores na Dinamarca. A Universidade de Copenhague, por exemplo, planeja simulações de algoritmos quânticos para estudar o reconhecimento molecular. O Instituto Meteorológico Dinamarquês utilizará o supercomputador para aprimorar previsões atmosféricas, enquanto a Universidade Técnica da Dinamarca desenvolverá modelos genômicos multimodais, aproveitando a vasta capacidade de processamento do Gefion.
Perguntas frequentes
Como a Novo Nordisk usará o supercomputador Gefion?
A Novo Nordisk utilizará o Gefion para desenvolver medicamentos de forma mais rápida, simulando moléculas e analisando vias de síntese para criar novos tratamentos.
Qual é o diferencial do supercomputador Gefion em relação a outros sistemas?
Gefion é equipado com IA e redes NVIDIA, permitindo processamento em alta escala. Além disso, opera 100% com energia renovável, destacando-se em eficiência e sustentabilidade.
O que é o Centro Dinamarquês para Inovação em IA (DCAI)?
O DCAI é responsável pela gestão do Gefion e busca promover a inovação em diversas áreas, como saúde, biotecnologia e energia, em parceria com instituições públicas e privadas.
Quais outras áreas além da saúde serão beneficiadas pelo Gefion?
Além da saúde, o Gefion apoiará pesquisas em biotecnologia, computação quântica e sustentabilidade, beneficiando instituições como a Universidade de Copenhague e o Instituto Meteorológico Dinamarquês.