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A ficha de Mark Zuckerberg demorou, mas caiu. Desde que explodiu o escândalo sobre o uso indevido de dados de 87 milhões usuários pela empresa britânica Cambridge Analytica, o Facebook apresentou uma série de mudanças na plataforma.
Em meio a investigações nos Estados Unidos e na Europa, a rede social passou a divulgar filtros e ferramentas de controle de privacidade quase semanalmente.
Houve até uma reorganização interna da companhia, em parte para se adequar à nova política de dados em vigor no continente.
Mudança no controle de privacidade
Uma das primeiras respostas do Facebook foi a divulgação de um pacote de mudanças para simplificar o controle de privacidade.
Houve uma alteração visual no conteúdo para celulares, a fim de facilitar a navegação. Depois, reformularam o menu “Atalhos de Privacidade”, que ganhou uma aparência mais amigável. Os controles permaneceram os mesmos: autenticação de dois fatores (senha + SMS), revisão de postagens antigas, controle de exibição de anúncios e restrição de quais amigos podem ver seus posts.
Por fim, colocaram o menu “Acesse Sua Informação”, com dados sobre o que você pode excluir da linha do tempo ou perfil. Surgiu a opção de fazer o download de toda a sua “vida” na rede social.
Outras modificações foram realizadas. Confira:
Políticas de conteúdo mais claras
Combate ao discurso de ódio
Proteção de dados para além da União Europeia
Bloqueio de anúncios estrangeiros
Ferramenta para detectar notícias falsas
Suspensão de aplicativos
Ferramenta para limpar histórico de navegação
Reestruturação interna