É bem provável que você já tenha se deparado com a seguinte situação.
A memória do celular lotou e, ao procurar o vilão, o WhatsApp apareceu como o maior culpado. As mensagens nem são um grande problema, já que ocupam pouco espaço, mas as fotos, memes, áudios e vídeos pesam no armazenamento.
Esses arquivos maiores são compartilhados com maior frequência dentro de grupos e é aqui que entra um recurso a caminho do app.
O site WABeta nfo, especializado no que está para chegar ao WhatsApp, desvendou o que a função “Deletar mensagens” fará.
Chamada anteriormente de “Desaparecimento de mensagens”, ela mudou de nome na versão beta 2.19.348 do WhatsApp para Android e não é o equivalente às mensagens que se “autodestroem” no Telegram.
A mesma mudança ocorreu na versão de testes para iPhone, dando mais detalhes do que é esta função: uma ferramenta para limpar o conteúdo de grupos automaticamente.
Funciona da seguinte maneira: o administrador do grupo poderá habilitar a opção “Deletar mensagens”. Uma vez ligada, ela determinará um padrão de quanto tempo as conversas e demais conteúdos serão mantidos na memória do aplicativo. As opções são as seguintes: Uma hora; Um dia; Uma semana; Um mês; Um ano.
Depois desse período, o conteúdo é apagado e libera espaço automaticamente na memória do seu celular, sem que você precise abrir grupos e ir deletando um monte de fotos ou vídeos. Conveniente, não é? O único problema, a princípio, é que este recurso estará restrito a grupos.
Até dá para arrumar uma maneira de fazer isso em conversas particulares com uma só pessoa, mas será necessário criar um grupo específico com dois membros.
A explicação também mostra como esta nova função do WhatsApp é diferente daquela usada pelo Telegram. Não se trata de uma ferramenta de “autodestruição” de mensagens, como ocorre no Telegram, mas uma maneira de limpar sistematicamente conversas em grupo. No Telegram, é possível a criação dos chamados “Chat secretos”, que funcionam de uma maneira parecida com o WhatsApp.
Nesta modalidade, as conversas são armazenadas nos celulares das pessoas, não na nuvem, e permitem as mensagens “autodestrutivas”. Estas somem após segundos, horas, dias ou uma semana.