Queda histórica: Ações da Apple despencam US$ 200 bilhões após proibição na China

Efeito generalizado nos mercados

As ações da Apple despencaram após o anúncio de que a China planeja expandir a proibição do uso de iPhones para agências governamentais e estatais, eliminando US$ 200 bilhões em valor de mercado da empresa em apenas dois dias.

A notícia teve efeito generalizado nos mercados, com investidores desfazendo posições em diversos ativos. O índice Nasdaq 100 de tecnologia caiu 1% e o índice Philadelphia Semiconductor 2,5%. Além disso, fornecedores da Apple em todo o mundo também foram afetados, com suas ações despencando.

Momento oportuno após lançamento da Huawei

Analistas apontam que o momento da proibição é interessante, dado o recente lançamento do smartphone 5G da Huawei, concorrente chinesa da Apple. A análise do aparelho mostra que a China está avançando rapidamente na redução da dependência de tecnologia americana.

Portanto, se implementada, a proibição sem precedentes poderá afetar várias big techs americanas dependentes do mercado chinês, como vendedoras de bens de consumo e provedoras de serviços em nuvem.

Importância do mercado chinês

A China é o maior mercado estrangeiro da Apple, responsável por boa parte das suas receitas e produção global. Uma eventual proibição afetaria menos de 500 mil dos 45 milhões de iPhones esperados para serem vendidos no país em 12 meses, segundo analistas otimistas.

A Apple obteve enormes ganhos de participação no mercado chinês de smartphones nos últimos anos. Porém, se a repressão de Pequim se intensificar, isso poderá representar um grande problema para a empresa e outras gigantes de tecnologia que dependem da China.

Efeitos no pré lançamento do iPhone 15

A queda das ações da Apple depois do anúncio da proibição na China não poderia vir em pior hora, justamente a poucos dias da empresa lançar seu novo iPhone 15, previsto para hoje (12) às 14h no horário de Brasília. Analistas esperavam que o lançamento do iPhone 15, com novas funções de câmera e conectividade aprimorada, pudesse impulsionar as ações da companhia.

No entanto, com a proibição na China, maior mercado internacional da Apple, pairam dúvidas sobre o desempenho de vendas do novo aparelho. Resta saber se os novos recursos serão suficientes para atrair os consumidores chineses mesmo diante das restrições do governo local. De toda forma, a Apple deve enfrentar desafios para manter o crescimento previsto para este ano com essa proibição na China afetando diretamente seu produto mais importante, o iPhone.

Em suma, a queda brusca do valor de mercado da Apple mostra a importância da China para seus negócios e traz incertezas sobre o que mais pode vir do governo chinês em relação às big techs americanas.

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