Proteja-se: malwares e roubo de informações de cartões

O Brasil é um dos países mais afetados por crimes cibernéticos onde malwares são usados para roubar informações de cartões.


Criminosos utilizam esses softwares maliciosos para acessar detalhes de cartões de pagamento na internet, segundo uma pesquisa da NordVPN. Além dos detalhes do cartão, os malwares fornecem aos cibercriminosos informações como nome da vítima, arquivos de computador e credenciais salvas, que podem ser usadas para roubo de identidade e extorsão. Neste artigo, veremos como se proteger desse tipo de roubo de informações.

Como os malwares infectam dispositivos

Entender como os malwares podem infectar seus dispositivos é essencial para se prevenir. Veja abaixo as nove principais maneiras de infecção por malwares, segundo a NordVPN:

  • E-mails de phishing: E-mails mal-intencionados induzem os usuários a clicar em links ou baixar anexos infectados.
  • Software sem patches: Hackers exploram vulnerabilidades de segurança antes de serem corrigidas por atualizações de software.
  • Sites mal-intencionados: Sites não seguros podem baixar automaticamente um malware quando acessados.
  • Arquivos duvidosos: Malwares se escondem em jogos piratas ou softwares gratuitos baixados pela vítima.
  • Anúncios e pop-ups inseguros: Cibercriminosos utilizam publicidade mal-intencionada para infectar dispositivos.
  • Dispositivos USB infectados: Hackers usam unidades USB para entregar malwares aos dispositivos.
  • Juice jacking: Estações de carregamento públicas podem ser infectadas para transferir malwares.
  • Ataques man-in-the-middle: Técnicas sofisticadas para interceptar comunicações e injetar malwares.
  • Código remoto: Exploração de vulnerabilidades de protocolos de rede para injetar malwares remotamente.

Dicas de proteção

Identifique golpes de phishing

E-mails e textos de phishing são responsáveis por muitas infecções. Essas comunicações enganam as pessoas para que revelem informações como senhas, números de cartão de crédito ou detalhes bancários. As mensagens parecem vir de fontes confiáveis, como bancos, empresas ou amigos, e contêm links para sites falsos ou arquivos maliciosos. É crucial desconfiar de qualquer comunicação recebida, verificar o remetente e se atentar a sinais como erros na escrita ou informações incorretas.

Use Senhas Fortes

Criar senhas únicas, longas e complexas ajuda a proteger suas contas de possíveis invasões.

Utilize Autenticação Multifator

Configurar a autenticação multifator em suas contas adiciona uma camada extra de segurança. Mesmo que alguém obtenha suas credenciais, não conseguirá acessar a conta sem o código da segunda etapa.

Mantenha Programas e Aplicativos Atualizados

Aplicativos desatualizados são mais vulneráveis a ataques. Sempre mantenha seus programas e aplicativos com as últimas atualizações e correções de segurança.

Evite Baixar Arquivos Suspeitos

Malwares frequentemente se escondem em arquivos baixados. Evite baixar softwares, aplicativos ou atualizações de fontes não oficiais ou não confiáveis. Prefira sempre lojas de aplicativos ou sites oficiais.

Desative o Preenchimento Automático

Embora conveniente, deixar os dados do cartão gravados para preenchimento automático pode facilitar o trabalho dos cibercriminosos.


Perguntas frequentes 

Como os malwares roubam informações de cartões?

Os malwares acessam e extraem informações sensíveis, como detalhes do cartão, quando infectam dispositivos por meio de e-mails de phishing, sites mal-intencionados e outras técnicas.

Quais são os sinais de um e-mail de phishing?

E-mails de phishing geralmente têm erros de escrita, informações incorretas e solicitam ações urgentes, como clicar em um link ou baixar um anexo.

O que é autenticação multifator e como ela ajuda?

A autenticação multifator adiciona uma camada extra de segurança, exigindo um segundo código além da senha para acessar a conta, dificultando invasões.

Por que devo evitar o preenchimento automático dos dados do cartão?

O preenchimento automático armazena os dados do cartão, facilitando o roubo de informações por malwares ou cibercriminosos que acessam o dispositivo.

Andréa Alves:
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