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O iPhone 12 traz, junto com a estreia do modem 5G, capacidades de baterias inferiores às das gerações anteriores.
Mesmo assim, a Apple divulga números de autonomia de uso semelhantes aos modelos equivalentes da linha 11. Parte da resposta pode estar justamente em documento da Anatel que revelou as especificações do componente.
A conta a princípio não parece fechar, já que o uso do 5G tem o potencial de reduzir a autonomia do smartphone, o que não é ajudado pela redução da capacidade da bateria instalada.
Por outro lado, a linha iPhone 12 conta com um processador mais moderno, fabricado com a tecnologia de 5 nm da TSMC. Segundo a empresa taiwanesa, o novo processo oferece uma redução de consumo de energia de até 30% em comparação com a fabricação de 7 nm, usada no chip Apple A13 do iPhone 11.
Anatel explica
Além disso, o documento de certificação junto à Agência Nacional de Telecomunicações mostra que a capacidade oficial do componente pode ter sido registrada de maneira conservadora pela Apple.
A capacidade nominal das baterias registradas junto ao órgão revela números menores do que os encontrados após 300 ciclos de recarga. A prática é comum ao certificar o componente e é identificada nas especificações como capacidade típica.
Curiosamente, a bateria de modelo 616-00644 usada no iPhone 11 também apresenta uma diferença entre a capacidade nominal e típica, mas com uma variação contrária. Enquanto no iPhone 12 a bateria registrou um “aumento” em relação ao valor original após 300 ciclos, no modelo de 2019 o valor nominal de 3.110 mAh foi para 2.767,90 após as 300 recargas.