Um acidente fatal envolvendo um patinete elétrico aconteceu na semana passada no Brasil. A vítima foi o engenheiro Roberto Pinto Batista Jr., de 43 anos, que trafegava pelas ruas de Belo Horizonte no último dia 5, quinta-feira.
Usar o transporte alternativo tem suas vantagens pelo custo baixo e o acesso fácil, mas não se deve ignorar os riscos iminentes desses equipamentos no trânsito. Um acidente fatal envolvendo um patinete elétrico aconteceu na semana passada no Brasil. A vítima foi o engenheiro Roberto Pinto Batista Jr., de 43 anos, que trafegava pelas ruas de Belo Horizonte no último dia 5, quinta-feira. A morte foi confirmada no domingo (8).
Batista caiu do patinete e bateu a cabeça em um bloco de concreto que dividia a ciclovia da Avenida Paraná, sofrendo então duas paradas cardiorrespiratórias e traumatismo craniano grave.
Uma das testemunhas que viu os últimos momentos de Batista em vida, Conceição Cardoso, conta que o engenheiro parecia sentir dificuldades em pilotar o patinete. Assim como muitos usuários do serviço, a vítima não estava usando capacete, algo que ainda não é uma questão obrigatória para o uso desses aparelhos, visto que equipamentos de pequeno porte não são definidos como veículo pelo Código de Trânsito Brasileiro.
Em nota à UOL, a empresa controladora dos patinetes da Grin e da Yellow, a Grow, disse que está mantendo contato com a família da vítima para prestar o apoio necessário. “A Yellow está em contato direto com a família de Roberto em BH para prestar todo o apoio possível neste momento e também está em diálogo com as autoridades locais para ajudar a esclarecer de que forma este acidente ocorreu”, diz a nota.
Quem também se manifestou sobre o acidente foi a BHTrans, responsável pelo trânsito da capital mineira, afirmando que o uso dos patinetes é regulamentado pela resolução do CONTRAN 465/2013, e que está elaborando uma nova regulamentação para regras de circulação.
Segundo uma amiga da família que conversou com a UOL, Vanessa Monerat, o prefeito de Belo Horizonte tentou exigir que as empresas do patinete fornecessem capacetes, mas em sucesso. “Isso teria salvado a vida de Roberto”, conta.
Além de Batista, outro jovem morreu devido a um acidente com os patinetes, mas o motivo foi um motorista que estava na contramão e o atingiu na calçada. O caso aconteceu na cidade de Anápolis, em Goiás.