Índice
Enquanto denúncias questionam efeitos da plataforma sobre a saúde mental dos jovens, relatório da empresa evidencia gastos para engajá-los e atraí-los
Após uma atualização geracional morna com os Redmi Note 9, a Xiaomi incrementou bastante os recursos da família com a chegada dos Redmi Note 10. Foram muitas variantes que, dentre seus diferenciais, ofereceram tela AMOLED, altas taxas de atualização, câmeras versáteis, e carregamento rápido para as baterias grandes dos produtos.
Alguns modelos ofertam conectividade 5G, por isso as expectativas para a linha Redmi note 11 são grandes. Rumores já buscaram antecipar o que os consumidores podem esperar, e é possível que os primeiros modelos sejam anunciados já em outubro. Sendo assim, o que deverá ser oficializado em breve, para o usuário que procura um novo celular intermediário da Xiaomi para chamar de seu?
Atualização de processador
Os insiders ainda se dividem sobre esse aspecto dos Redmi Note 11. Alguns acreditam que a empresa seguirá adotando SoCs Snapdragon, enquanto outros apostam em migração para a MediaTek. Seja como for, o usuário deverá ver celulares com uma nova plataforma de processamento, o que influencia não apenas em desempenho, como em eficiência energética e processamento de imagem.
O Redmi Note 11 mais básico poderá abarcar um MediaTek Dimensity 810, enquanto o Redmi Note 11 Pro poderia oferecer o Dimensity 920, ou ainda o premium Snapdragon 778G.
Quanto à memória, haveria poucas mudanças em relação aos Redmi Note 10. Haveriam opções de 6 ou 8 GB de memória RAM, com capacidades nativas de armazenamento de até 256 GB.
Menos AMOLED, mais taxa de atualização
Algo que chamou atenção na geração Redmi Note 10 foi a adoção em larga escala de telas AMOLED. Esse tipo de painel oferece pixels pretos realmente apagados, apresentando duas vantagens: visualização mais fiel de tons escuros, e uma leve economia de energia em apps e temas noturnos.
Para a próxima geração, informações de bastidores apontam que ao menos versões mais básicas, como o Redmi Note 11, poderão trazer painel LCD. Por outro lado, mesmo esse modelo pode chegar já com taxa de atualização de 120 Hz, o que é um avanço frente ao Redmi Note 10 mais simples, que oferece apenas 60 Hz.
O Redmi Note 11 Pro, por sua vez, também traria 120 Hz, e seu diferencial em display seria a adoção de uma tela OLED. O tamanho desses aparelhos ainda é desconhecido, mas por histórico modelos Pro trazem painel maior.
Mais modelos com 5G
Na linha Redmi Note 10 os modelos com a nova conectividade de redes eram específicos e levavam 5G no nome. Agora mais popularizada lá fora, a tecnologia começa a chegar de forma mais linear a novos celulares.
Com isso, mesmo o Redmi Note 11 poderá embutir 5G. Isso porque o Dimensity 810 traz suporte à quinta geração da rede móvel. O mesmo aconteceria com o modelo Pro, já que tanto o Dimensity 920 quanto o Snapdragon 778G também suportam 5G.
Se a Xiaomi confirmar 5G nesses dois primeiros lançamentos, certamente veríamos mais variantes do Redmi Note 11 com esse suporte. Afinal, ao longo do ciclo de vida dos Redmi, a marca lança novos modelos com características distintas, conforme observamos com a família Note 10.
Câmeras revisadas
Se você já possui um Redmi Note 10, talvez a atualização de câmeras dos Redmi Note 11 não represente um upgrade tão considerável assim para a migração. Mas as revisões que poderiam ser feitas devem representar um salto de recursos maior em comparação com um Redmi Note mais antigo.
O Note 11 pode trazer uma nova lente principal de 50 MP ainda não especificada, substituindo o sensor de 48 megapixels do Redmi Note 10. Os outros sensores ainda não foram contemplados por vazamentos, mas a empresa deve manter ao menos uma lente ultrawide, e talvez sensor macro e de profundidade. Não é esperada a adoção de câmera com zoom óptico na versão base da linha.
Já o Redmi Note 11 Pro deve seguir com uma câmera principal de 108 MP, mas não se sabe ainda se será o mesmo sensor do Redmi Note 10 Pro. A troca do componente poderia melhorar os registros em diversos aspectos, especialmente caso a Xiaomi adote uma abertura maior para as lentes ou estabilização óptica de imagens. Mas é incerto o que a fabricante fará aqui.
Sobre câmeras frontais, o modelo básico poderá chegar com um sensor de 13 MP, enquanto a versão mais avançada poderia oferecer 16 megapixels.
Carregamento ainda mais rápido.
Um mérito da linha Redmi Note 10 foi oferecer carregamento rápido mesmo nas suas versões mais básicas. Até hoje tem top de linha que não alcança os 33 W largamente usados pela Xiaomi, enquanto variantes mais caras da família alcançam, inclusive, 67 W. .
E com a nova geração não deve ser diferente: estamos ouvindo falar de um modelo Pro que alcançaria algo entre 100 e 120 W de potência na tomada — algo que só o Mi 10 Ultra, 11T Pro e Xiaomi Mi Mix 4 atingem atualmente.
Mesmo que os modelos mais baratos conservem os atuais 33 W mínimos da família Note 10, ainda estariam em uma posição privilegiada no mercado de smartphones intermediários.
Preço competitivo
Fabricantes chinesas foram as primeiras a investir em intermediários robustos a preços realmente competitivos. Isso se mostrou efetivo, dado o crescimento delas em curtos períodos.
O mercado sofre com a escassez de chips, mas insiders apontam que a Xiaomi deverá conseguir manter um valor equilibrado para seus próximos Redmi Note. Eles poderiam custar entre R$ 1 mil e R$ 2 mil — em valores convertidos da China — a depender da versão.
A Xiaomi tem investido no mercado brasileiro, e dada a quantidade de Redmi Note 10 que chegou por aqui, é bastante provável que os Note 11 venham também. Mas tenha em mente que o preço nacional é mais elevado — dada as homologações e certificações de garantia envolvendo os aparelhos.