A Microsoft anunciou, na sexta-feira (27), que hardwares mais antigos sem compatibilidade com o Trusted Platform Module (TPM) 2.0, um dos requisitos pedidos pela Microsoft para o Windows 11, vão poder ter o novo sistema operacional instalado.
Porém, esses computadores não vão receber atualizações de segurança e também não poderão fazer o upgrade por meio do Windows Update. A instalação vai ter que ser manual por meio de um arquivo ISO que será disponibilizado pela Microsoft.
A ideia da desenvolvedora é que os usuários do hardwares mais antigos possam usar a versão 11 do Windows como uma experiência de teste, por mais que isso coloque o sistema em risco, já que as atualizações de segurança corrigem vulnerabilidades perigosas no SO.
A empresa afirma que os componentes mais antigos não podem entregar toda a experiência e segurança que o Windows 11 pretende levar aos usuários. Por isso, a Microsoft parece não estar muito disposta a se esforçar para oferecer suporte a tal hardware.
Inicialmente, a restrição era para processadores da AMD e da Intel lançados antes de 2017. Recentemente, a Microsoft confirmou que a maioria dos chips Core de 7ª geração, além dos AMD Zen 1 não serão compatíveis.
“Depois de analisar cuidadosamente a primeira geração de processadores AMD Zen em parceria com a AMD, concluímos juntos que não há acréscimos à lista de processadores suportados”, diz a empresa.
A posição da desenvolvedora gerou polêmica entre usuários que não estão dispostos a alterar seus hardwares para usar o novo sistema. A previsão é de que o Windows 11 seja lançado de forma oficial ainda este ano.