Os usuários do Mercado Libre poderão acessar serviços de compra, venda e custódia de criptografia a partir desta semana.
O Mercado Libre, maior empresa de comércio eletrônico da América Latina em valor de mercado, permitirá aos usuários no Brasil comprar, vender e manter criptomoedas, confirmou a empresa ao CoinDesk na segunda-feira.
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A Bloomberg Law relatou a notícia pela primeira vez em uma história no dia anterior, que o co-fundador e CEO do Mercado Libre, Marcos Galperin, retuitou .
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Em comunicado por escrito, o Mercado Libre disse que estava entrando no ambiente de criptomoedas no Brasil junto com “um custodiante de classe mundial”, embora não tenha especificado com quem seria parceiro para este serviço. A empresa acrescentou que está “analisando todos os aspectos financeiros e regulatórios que cercam essa tecnologia”.
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O Mercado Libre vem dando dicas há meses sobre o reforço de seus serviços de criptografia. Em agosto, Osvaldo Gimenez, presidente do Mercado Pago, disse em entrevista à Bloomberg Linea que bitcoin e ethereum “podem ser uma revolução nas finanças”.
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Galperin disse no Twitter que os usuários tanto do Mercado Livre, braço brasileiro da empresa, quanto do Mercado Pago, seu braço de fintech, poderão “comprar, armazenar e vender criptografia” a partir desta semana.
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A empresa disponibilizou o recurso para um pequeno grupo de usuários brasileiros em novembro e planeja lançá-lo de forma mais ampla nas próximas semanas, segundo Tulio Oliveira, vice-presidente do Mercado Pago, informou a Bloomberg Law nesta segunda-feira.
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Em maio, a empresa, que negocia na Nasdaq como MELI, divulgou uma compra de bitcoins de US $ 7,8 milhões que fazia parte de sua estratégia de tesouraria. Um mês antes, sua plataforma imobiliária argentina lançou uma seção especial para venda e compra de imóveis com bitcoin.
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Carteira digital do Mercado Pago tem 16,8 milhões de usuários únicos, de acordo com informações fornecidas pelo Mercado Libre no seu relatório do terceiro trimestre de 2021.