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A juíza distrital Lucy Koh, da Califórnia, EUA, decidiu que o Google enfrentará ação coletiva que acusa a gigante de tecnologia de coletar dados de usuários mesmo quando o modo anônimo de navegação está ativado.
O caso foi relatado pela Bloomberg no último sábado (13). Originalmente, a ação foi registrada em junho de 2020 por três pessoas e busca pelo menos US$ 5 bilhões em indenização.
A acusação aponta que o Google possui um “negócio de rastreamento de dados difundido” e que o rastreamento funciona mesmo quando usuários tomam medidas para manter suas informações privadas. O modo “Anônimo” pode ser utilizado no Chrome, mas também está disponível em outros navegadores.
“O tribunal concluiu que o Google não notifica os usuários de que se envolve na suposta coleta de dados enquanto eles estão no modo de navegação privada”, afirmou a juíza Koh em sua decisão.
O que diz o Google
Em comunicado, o porta-voz do Google, José Castañeda, disse que a empresa contesta “veementemente essas reivindicações e nos defenderemos vigorosamente contra elas”.
“O modo de navegação anônima no Chrome oferece a opção de navegar na internet sem que sua atividade seja salva no computador ou dispositivo. Como declaramos claramente cada vez que você abre uma nova guia anônima, os sites podem coletar informações sobre sua atividade de navegação durante a sessão”, diz o Google.
A companhia também informa na ação “que ‘Incógnito’ não significa ‘invisível’ e que a atividade do usuário durante essa sessão pode ser visível para os sites que eles visitam e quaisquer análises de terceiros ou serviços de anúncios que os sites visitados usam”.
Em janeiro, o Google detalhou um plano que deverá eliminar cookies de rastreamento de terceiros, normalmente usados para segmentar publicidade online.