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Desafios do passado abriram as portas do futuro
Em um dia ensolarado de 1987, Maria olhou para o campo de futebol vazio com tristeza. Como uma jovem apaixonada por futebol, sonhava em jogar no estádio lotado, mas as mulheres eram proibidas de jogar futebol no Brasil. “Será que um dia vou poder realizar meu sonho?”, pensou.
Anos depois, em 2023, a seleção brasileira feminina de futebol fez história ao se classificar para a Copa do Mundo. As jogadoras atuais colhem os frutos plantados por Maria, que nessa história é representadas por todas outras pioneiras que lutaram pelo direito de jogar.
Por que o futebol feminino foi proibido no Brasil?
O futebol feminino foi proibido no Brasil entre 1941 e 1979 por pressão da Confederação Brasileira de Desportos, sob a justificativa de que era prejudicial à saúde reprodutiva das mulheres. A proibição durou quase 40 anos e impediu gerações de brasileiras de praticar o esporte que amavam.
Futebol feminino teve que superar preconceitos e lutar pelo direito de existir. As jogadoras eram vistas como aberrações e desafios à ordem social conservadora da época. Felizmente, atletas destemidas seguiram jogando nas sombras e inspiraram as próximas gerações.
Luta das pioneiras abriu as portas
Mulheres como Maria, que sonharam em vestir a amarelinha, foram essenciais para a evolução do futebol feminino no Brasil. Elas provaram, na base da persistência e talento, que mereciam estar em campo.
As pioneiras do futebol feminino pavimentaram o caminho para que as atuais jogadoras da seleção possam realizar seus sonhos. Se hoje elas jogam em estádios lotados, é graças à coragem e visão de futuro de suas predecessoras.
O sonho vivo das brasileiras na Copa Feminina
A estreia da seleção na Copa do Mundo Feminina de Futebol de 2023, na Austrália, é motivo de orgulho para as brasileiras. Representa muito mais do que um torneio, é a realização de um sonho cultivado por décadas por muitas jogadoras impedidas de jogar.
O futebol feminino conquistou seu espaço e agora as brasileiras mostram toda a habilidade e garra características do país do futebol. Ainda há um longo caminho pela frente em busca da igualdade dentro e fora de campo, mas o futuro é promissor.
As conquistas atuais só foram possíveis graças ao legado das gerações passadas. O jogo segue em frente, em homenagem aos ombros que nos trouxeram até aqui.
Campanha com imagens de IA homenageia jogadoras
O Banco Itaú criou uma bela campanha publicitária para homenagear as jogadoras da seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina de Futebol de 2023. A campanha traz imagens criadas com inteligência artificial com base em dados históricos e depoimentos de ex-jogadoras.
As imagens retratam momentos simbólicos da trajetória do futebol feminino no Brasil. Desde jogadoras das décadas de 1950 e 1970.
A campanha é uma singela homenagem à luta e perseverança de gerações de mulheres que dedicaram suas vidas para que o sonho do futebol feminino profissional se tornasse realidade no país. As imagens geradas por IA reconstrõem uma história de superação e inspiram as meninas de hoje e do futuro a nunca desistirem de seus sonhos.
Essa ação publicitária do Itaú demonstra o apoio e reconhecimento da iniciativa privada aos esforços para o desenvolvimento e profissionalização do esporte feminino no Brasil. Uma conquista para o futebol feminino e para as brasileiras, fruto de muito suor e persistência.
Assista ao vídeo: