Fast-food americanos apostam em robôs como funcionários

Os restaurantes de fast-food nos Estados Unidos estão recorrendo aos robôs para suprir déficits de mão de obra.


Esse é o caso de John Miller, administrador e fundador do CaliBurger, que não consegue encontrar alguém que queira trabalhar na empresa. A solução foi o Flippy, uma máquina que gira os hambúrgueres e limpa a grelha. Até o final do ano, Miller pretende utilizar o Flippy em 10 dos 50 restaurantes da rede, mas não quer demitir o seu pessoal, que se dedicará a funções “menos desgastantes”, segundo ele.

Dados do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos apontam que o setor hoteleiro registrou em abril 844 mil vagas disponíveis, e os níveis de desemprego em restaurantes chegam ao mínimo histórico de 6%. Além disso, a taxa de empregados em restaurantes subiu de 1,6 milhão de maio de 2013 para 11,9 milhões em maio de 2018. Scott Murphy, diretor de operações da Dunkin ‘Donuts, diz que nunca viu um mercado de trabalho tão difícil. “Passamos muito tempo treinando as pessoas, e um mês depois elas vão embora”, reclamou.

Já Patrick Sugrue, diretor executivo da Saladworks- rede de 95 lojas com sede na Pensilvânia- , afirmou que essas melhorias tecnológicas dão certa tranquilidade. “Ter essa tecnologia a disposição torna a situação mais fácil de manejar”, disse.

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