O Facebook disse nessa terça-feira (11) que removeu 7 milhões de postagens no segundo trimestre por compartilhar informações falsas sobre o novo coronavírus , incluindo conteúdo que promovia medidas preventivas falsas e curas exageradas.
A Reuters divulgou os dados como parte de seu sexto Community Standards Enforcement Report, que apresentou em 2018 junto com regras de decoro mais rígidas em resposta a uma reação contra sua abordagem frouxa de policiamento de conteúdo em suas plataformas.
A maior rede social do mundo disse que convidaria propostas de especialistas nesta semana para auditar as métricas usadas no relatório, a partir de 2021. Ela se comprometeu com a auditoria durante um boicote publicitário em julho a práticas de discurso de ódio.
A empresa removeu cerca de 22,5 milhões de postagens com discurso de ódio em seu aplicativo principal no segundo trimestre, um aumento dramático de 9,6 milhões no primeiro trimestre.
Ele atribuiu o salto a melhorias na tecnologia de detecção. Também eliminou 8,7 milhões de mensagens ligadas a organizações “terroristas”, em comparação com 6,3 milhões no período anterior. Retirou menos material de grupos de “ódio organizado”: 4 milhões de peças de conteúdo, em comparação com 4,7 milhões no primeiro trimestre.
A empresa não divulga mudanças na prevalência de conteúdo odioso em suas plataformas, o que grupos de direitos civis dizem que torna os relatórios sobre sua remoção menos significativos.
