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O Facebook está em meio a uma crise publicitária após vender anúncios para a Rússia que tentava influenciar as eleições presidenciais de 2016 nos EUA.
O Facebook está fazendo mudanças em suas políticas publicitárias. Após uma investigação a empresa confirmou que estava vendendo anúncios para fontes apoiadas pelo Kremlin (Rússia).
A investigação aponta que a Rússia usou os anúncios do Facebook na tentativa de influenciar as eleições presidenciais de 2016 nos EUA.
O Facebook contratará 1.000 pessoas adicionais para a equipe interna que analisa e remove anúncios do Facebook, de acordo com um porta-voz do empresa.
A empresa também disse que vai investir mais na aprendizagem de máquinas para “entender melhor quando marcar e retirar anúncios” e expandir suas políticas de conteúdo publicitário para impedir anúncios que usam até mesmo “expressões sutis de violência”.
A empresa também começará a “exigir documentação mais completa” dos anunciantes que desejam comprar anúncios políticos no Facebook.
Não se sabe exatamente o quanto o Facebook investirá na aprendizagem de máquinas, ou como planeja identificar anúncios com “sutis expressões de violência”.
Também não está claro qual o tipo de documentação que o Facebook exigirá dos anunciantes políticos.
Todas essas mudanças parecem estar relacionadas a uma promessa que o CEO Mark Zuckerberg fez há algumas semanas para revisar as políticas publicitárias do Facebook.
Do lado do produto, a rede social agora permitirá que os usuários vejam uma lista de todos os anúncios que uma página do Facebook está executando no site, mesmo que esses anúncios não estejam segmentados para você. É desconhecido quando este recurso estará disponível.
Crise Publicitária
O Facebook está em meio a uma crise publicitária. Primeiro, a empresa confirmou que vendeu mais de US $ 100.000 em anúncios políticos para fontes russas que tentavam influenciar as eleições presidenciais dos EUA no último outono.
Uma semana depois, os relatórios surgiram que o Facebook estava dando aos anunciantes a opção de direcionar os usuários usando palavras-chave como “aborrecedor dos judeus”.
A empresa vem lutando desde então, o que parece claro pelo fato de que a maioria das atualizações de segunda-feira não possui detalhes significativos.
Ainda assim, o Facebook está ansioso para fazer algo e rapidamente. Ele já modificou seu recurso problemático de segmentação de anúncios para incorporar mais supervisão humana.
À medida que a empresa trabalha para consertar seu negócio de publicidade, também está lidando com inúmeras investigações do Congresso. O Facebook confirmou no final do domingo que compartilharia cerca de 3.000 anúncios políticos ligados ao Kremlin com o congresso como parte de uma investigação em andamento.