Facebook é acusado de espionar usuários pela câmera frontal no Instagram

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O Facebook está diante de mais uma polêmica que envolve suas redes sociais e a coleta de dados dos usuários.


 

A lista de acusações que a empresa de Mark Zuckerberg recebe de obter as informações de seus usuários de forma ilegal é grande, mas só para citar uma, no começo deste ano foi revelado que o grupo obteve os dados de biometria das pessoas que utilizam a rede social sem seus consentimentos para a implementação do recurso de marcações em fotos.

Agora, a empresa está diante de outra acusação séria. De acordo com informações obtidas em um processo legal aberto, a empresa supostamente obteve acesso às imagens de câmeras frontais de iPhones por meio do aplicativo do Instagram, mesmo que o usuário não tenha acessado a câmera interna da rede social.

Segundo a Bloomberg, um processo judicial foi aberto contra a gigante midiática após diversas reclamações do gênero. O Facebook, por outro lado, rebateu todas as acusações e, para se defender, alega que essa falha é decorrente de um erro do sistema, que, aparentemente, já começou a ser corrigido.

No entanto, um usuário da rede social de Nova Jersey, nos Estados Unidos, abriu uma reclamação judicial contra a companhia e alegou que a coleta dos dados é feita de forma proposital para coletar dados sobre os usuários para aprimorar seus serviços de pesquisas, por exemplo.

As ações judiciais discorrem, ainda, que ao “obter dados pessoais extremamente privados e íntimos de seus usuários, inclusive na privacidade de suas próprias casas, eles podem coletar informações valiosas e pesquisas de mercado”. Até o momento, porém, a rede social não se pronunciou em relação às ações judiciais.

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