O Facebook anunciou nesta tarde que chegou a um acordo para adquirir o WhatsApp por uma “bagatela” de US$ 16 bilhões.
O equivalente a 16 vezes o preço pago pelo Instagram, há dois anos. O acordo foi dividido em duas partes: 4 bilhões em dinheiro e o resto em ações.
Outros 3 bilhões de dólares em ações serão entregues nos próximos 4 anos, para serem divididos entre os funcionários da empresa. Em dezembro, havia 50 contratados.
Apesar da compra, pouca coisa (ou nada) deve mudar para os usuários: a marca do WhatsApp continuará sendo a mesma, com uma pequena taxa anual de utilização e operando em todo o mundo e o app continua a existir, trabalhando independentemente do Facebook Messenger, que será mantido pela empresa. Em nota, Mark Zuckerberg diz que os dois aplicativos têm funções diferentes: o primeiro serve para comunicar com pessoas mais próximas; o segundo, todos os amigos na rede social.
No anúncio oficial, o FB fala que irá permitir ao WhatsApp “escolher uma direção e focar no crescimento enquanto se beneficia da expertise, recursos e tamanho do Facebook. Isso está funcionando bem com o Instagram, e o WhatsApp irá operar da mesma forma”.
A sede e os funcionários do WhatsApp também continuam os mesmos e permanecem em Mountain View. Jan Koum, fundador do app, passará a fazer parte da diretoria do FB.
Atualmente, o WhatsApp conta com um crescimento diário de 1 milhão de usuários e está próximo de seu primeiro bilhão. Mais de 450 milhões de pessoas utilizam o aplicativo diariamente.