EUA decreta o fim da neutralidade da Internet e operadoras comemoram

Nos últimos tempos muito se tem falado sobre a neutralidade da Internet, uma vez que alguns operadores de comunicações têm “forçado” o fim da mesma.


Nos Estados Unidos a neutralidade da Internet foi hoje a votação e o resultado foi o que a maioria não queria. A Comissão Federal das Comunicações dos Estados Unidos decidiu acabar com ela. E agora?

O que é a neutralidade da Internet?

Falar em neutralidade na rede mundial de computadores é falar sobre algo neutro, onde tudo é igual. Com o fim da neutralidade as operadoras passam a poder definir o seu negócio no mundo virtual.

Por exemplo, a partir de agora, as operadoras de telecomunicações poderão vender pacotes de Internet que apenas permitem o acesso a determinados conteúdos (tal como acontece nos serviços de pacotes de TV).

Mas o fim da neutralidade da Internet pode ter também reflexo ao nível da largura de banda, que será mais limitada para quem pagar menos. Quem precisar de mais largura de banda para fazer downloads mais rápidos terá de pagar mais.

Resumindo, com o fim da neutralidade da Internet, este serviço público deixa de ser de acesso livre e igual para todos os utilizadores.

Como justificação, as operadoras insistem que, desta forma, conseguirão melhores receitas que ajudarão a melhorar as infraestruturas e assim beneficiar todos os consumidores.

E no Brasil?

Para nós aqui no Brasil a decisão nos EUA já surtiu efeito. As empresas de telecomunicação que operam no País (Vivo, Claro, Tim, Oi, entre outras) já discutem que o tema deveria seguir o caminho dos EUA.

O argumento que as operadoras defendem é que a neutralidade cria barreiras para a implementação de tecnologias como Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) e do tão esperado 5G.

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