A Microsoft se rendeu aos encantos do Chromium e por isso o Edge passou por uma grande renovação.
Mais rápido, o navegador passou a ser compatível também com as clássicas extensões do Google Chrome.
O que muitos não sabem, porém, é que o Edge conseguiu preservar algumas vantagens do antigo navegador da gigante de Redmond: um teste de benchmark com os principais browsers do mercado apontou que o produto da dona do Windows se posicionou como software a melhor preservar a duração da bateria de notebooks.
Curiosamente o Edge Classic é que ficou na frente. Ele usa a engenharia antiga, e obteve 617 pontos. O novo Edge baseado em Chromium alcançou 529 pontos, ficando na frente do Google Chrome, que obteve 512 pontos.
Mesmo em testes de velocidade envolvendo as principais linguagens usadas em páginas web o Edge Chromium saiu na frente não só do Chrome, como do Opera e Firefox: no benchmark do Speedometer 2.0, que avalia a responsividade em tarefas de Javascript, o navegador foi líder com 132 pontos, seguido pelo Chrome que obteve 116.
No benchmark do JeStream 2 – que avalia o tempo de execução de até 64 tarefas web distintas – o Edge confirmou que suas otimizações fazem dele líder nesse sentido, mais uma vez. Foram 145 pontos, contra 139 do Chrome.
O que isso significa? Bem, que você pode ganhar minutos preciosos de bateria no seu computador portátil caso adote o Edge. Em termos de desempenho, por mais que os números absolutos coloquem o produto da Microsoft na frente, a diferença acaba sendo pequena entre ele e o Chrome, com os dois desempenhando bem tarefas web sem delongas.
Vale lembrar, desde julho é sabido que o Google trabalha em um recurso que visa acelerar a navegação em smartphones. A empresa ainda não divulgou quando implementará essa novidade, mas otimizações de desempenho sempre são bem-vindas.