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Caindo na onda dos Stories, o Fleets chegou ao Twitter com a proposta de permitir que os usuários compartilharem pensamentos e ideias de forma temporária.
Criando conteúdos que desaparecem em 24 horas e não permitem retweets, curtidas ou comentários públicos. A funcionalidade, que está disponível para teste desde o dia 4 de março, está sendo testada inicialmente no Brasil. Mas por quê?
De acordo com Isabela Ventura, nosso país foi o escolhido para testar o Twitter Fleets justamente por não só ser um grande produtor de conteúdo, mas também grande consumidor. “O Brasil vem despontando não só para testes como este de novos formatos do Twitter, a gente pôde ver isso acontecer com o próprio Instagram escondendo o número de likes”, comenta a CEO da Squid, empresa especializada em marketing de influência. “Temos um volume de criação, consumo e conversa muito grande.”
Um estudo divulgado no ano passado pela Cuponation, mostra que o Brasil está entre os dez países com mais usuários no Twitter. Ocupando o 6º lugar com 8,28 milhões de pessoas usando a rede social, o país fica atrás dos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Arábia Saudita e Turquia.
Mesmo que alguns usuários do Twitter prefiram a rede social diante de outras por conta da ausência do Stories, Isabela Ventura explica que o surgimento do recurso não fará a plataforma perder público. “Os números estão aí, então é um recurso interessante não só para quem está ali dentro como para as marcas que querem estar ali participando daquelas conversas”, explica. “A gente tem que ter um olhar um pouquinho mais sociológico para entender porque as pessoas estão ali conversando e criando conteúdo e tentar se aproximar de uma forma mais genuína disso.”
“O que pode acontecer é o formato não ter o sucesso esperado”, conta a profissional, afirmando que tudo é uma questão de testar o público da rede social.
Como aproveitar a ferramenta?
Não é porque o formato de Stories está presente nas redes sociais mais populares do momento que o Twitter Fleets deve ficar de fora. Para Isabela Ventura, é uma oportunidade para não só os chamados “usuários comuns” como marcas e empresas testarem a nova ferramenta. “É uma forma de trazer novas funcionalidades para quem está consumindo e para quem está criando, para as próprias marcas de alguma forma utilizarem esse formato, ganhar reconhecimento, gerar renda, então se você cria conteúdo ali no twitter você consegue gerar clique externo”, comenta.
De acordo com a CEO da Squid, entender como funciona um novo recurso é sempre o primeiro passo. “Veja se faz sentido para o usuário comum ou para marca. Nunca tire a primeira conclusão a partir do teste. Faça uma análise do que funcionou e não funcionou e se vale a pena continuar” são as dicas da profissional.