Índice
Neste guia completo, você vai aprender como criar uma loja virtual do zero, e isso inclui:
Aqui você encontra:
- 1. Escolha o segmento certo para o seu negócio
- 2. Identifique o público-alvo da sua marca
- 3. Encontre a plataforma ideal para a sua loja virtual
- 4. Atente-se à escolha do fornecedor
- 5. Analise a concorrência e precifique corretamente
- 6. Descreva os produtos da sua loja virtual
- 7. Personalize o seu e-commerce
- 8. Configure os meios de pagamento
- 9. Selecione os melhores meios de envio
- 10. Ofereça um suporte de qualidade
- 11. Divulgue a sua marca com estratégias de marketing
- Pronto para criar sua loja virtual?
- Definir seu segmento de atuação;
- Identificar seu público-alvo;
- Escolher a plataforma ideal;
- Eleger um fornecedor confiável;
- Analisar sua concorrência e precificar corretamente;
- Descrever e fotografar seus produtos;
- Personalizar seu e-commerce;
- Configurar meios de pagamento e de envio;
- Oferecer um atendimento de qualidade;
- Colocar em prática estratégias básicas de marketing.
Ao longo dos últimos anos, a internet se tornou o ambiente ideal para divulgar uma marca e conquistar o público-alvo. Dentre as diversas plataformas disponíveis para vender produtos, destacam-se: a loja virtual, os marketplaces (Mercado Livre, OLX, Submarino etc), as redes sociais (especialmente o Instagram e o Facebook) e, até mesmo, o WhatsApp.
Contudo, para quem deseja administrar o próprio negócio com facilidade e apresentar a identidade da marca de uma maneira mais sólida, criar uma loja virtual é a escolha certa. Afinal, através dela é possível gerenciar mercadorias, pedidos, meios de pagamento e envio, elaborar layouts únicos e integrar todos os canais citados anteriormente em um só lugar.
Vamos dar esse passo juntos?
Ah, caso o seu estilo seja o de fazer anotações no bom e velho papel, preparamos uma checklist gratuita com todos os passos separados em seis etapas semanais. Você pode baixar e imprimi-la agora mesmo:
Antes de criar uma loja virtual de fato, o primeiro passo é analisar o mercado e definir o seu segmento de atuação (eletrônicos, perfumaria, calçados, esporte e lazer etc). Atualmente as possibilidades são inúmeras e, cada vez mais, novos setores surgem no varejo brasileiro e mundial.
Portanto:
1. Descubra os nichos em alta
Em 2020, os destaques são:
- Brechós e produtos biodegradáveis: itens (de moda, higiene, beleza, decoração, roupas usadas etc) reutilizados e/ou fabricados com foco na sustentabilidade;
- Alimentos alternativos: para consumidores que possuem intolerância a glúten ou à lactose, por exemplo;
- Pets: não é um ramo novo, mas lojas virtuais com produtos e serviços para cachorros e gatos estão em alta nos últimos tempos;
- Infoprodutos: vivemos a realidade virtual, por isso, cursos, livros, entre outras soluções digitais estão movimentando o e-commerce;
- Cosméticos: quem é que não gosta de se cuidar, não é mesmo? A novidade é que o público masculino também tem se interessado mais em produtos desse setor.
Segundo dados do relatório Webshoppers, os segmentos que alcançaram os maiores volumes de pedidos foram: Cosméticos, Moda e Acessórios e Casa e Decoração – respectivamente 15%, 14,5% e 10,9% do share.
2. Acompanhe as tendências de consumo
Assim, contrapondo os números aos destaques deste ano, as tendências de consumo realmente estão em sintonia. Além de observar o que está em alta no mercado, é essencial:
- Encontrar abordagens e caminhos alternativos dentro do nicho de interesse para diferenciar-se dos concorrentes – o que você pode trazer de novo?;
- Refletir sobre a relevância do produto diante do público – as pessoas pagariam por ele?;
- Considerar se a manutenção da mercadoria é viável. Por exemplo: alimentos demandam entrega rápida e cuidados extras para que não estraguem – você conseguiria administrar e bancar esses pormenores?;
- Identificar-se com o ramo para haver equilíbrio entre fazer o que gosta e as habilidades e responsabilidades de ser um empreendedor.
Para também ajudar a definir o segmento da sua loja virtual, utilize ferramentas como Ahrefs, Ubersuggest, SEMrush e Google Trends, e pesquise o volume de buscas das palavras-chave relacionadas à sua ideia de negócio – se os resultados estiverem crescentes, é um ótimo sinal de que tal nicho tem tudo para seguir evoluindo.
3. Regularize a sua empresa
Com o segmento de atuação do seu e-commerce definido, recomendamos que formalize-o abrindo um CNPJ. É comum considerar que o trabalho sem legalização constitui custos menores. Mas, na verdade, os rendimentos recebidos como pessoa física podem gerar uma tributação de até 27,5% do seu faturamento no imposto de renda.
Portanto, esse é um procedimento importante para garantir que a sua operação estará de acordo com o cumprimento de obrigações legais como, por exemplo, a emissão de notas fiscais.
Existem diversas opções de cadastro oferecidas pela Receita Federal, que variam de acordo com a previsão de faturamento e quadro societário da empresa. Para você não ficar com dúvidas, a Contabilizei te ensina, neste passo a passo completo de como abrir um CNPJ, a definir o melhor tipo para o seu negócio.
Além de transmitir confiança aos seus clientes, abrir uma empresa formalizada possibilita vantagens em negociações com fornecedores e acesso a linhas de créditos especiais para empreendedores.
Para determinar o público-alvo da sua loja virtual, é indispensável saber:
- O que ele consome;
- Com que frequência;
- Quais são suas dores e necessidades (e se o seu produto as resolve);
- Se pagariam por ele (como citado no capítulo anterior);
- Quais são seus subgrupos existentes (o segmento de cosméticos, por exemplo, pode atender mais de um target: de jovens a mulheres maduras).
1. Crie personas
Considerando as subdivisões acima, busque identificar com mais afinco as personas e suas principais características, tais como:
- Gêneros e idades;
- Localidades (esse atributo te servirá também na definição dos meios de envio e valores de frete. Se seus targets forem predominantemente de uma ou duas cidades, por exemplo, você poderá criar descontos para tais regiões);
- Interesses;
- Ocupações e níveis socioeconômicos (que dizem respeito ao poder de compra e te guiarão na hora de precificar).
Para descobrir ainda mais detalhes do seu público-alvo, observe a concorrência: como ela se dirige a ele? E como ele interage?
Dessa maneira, você conseguirá delinear melhor o tom, as campanhas de publicidade e redes sociais mais eficazes para se comunicar e divulgar a sua loja virtual.
A primeira solução é flexível em relação à customização, contudo, trata-se de um projeto mais caro (por conta da necessidade de contratar agências especializadas), que geralmente leva meses para ser executado.
Já as plataformas de e-commerce oferecem mensalidades acessíveis, as partes técnicas e operacionais prontas para você e integrações com outras ferramentas de gerenciamento e de marketing.
Na plataforma Nuvemshop, basta se cadastrar (em minutos!), ativar sua loja virtual e começar a vender pela internet. Confira todas as vantagens do nosso serviço no vídeo a seguir:
Extra: como registrar o seu domínio
Antes de passarmos para o próximo capítulo, foquemos em um detalhe fundamental relacionado à composição da sua loja virtual: o domínio.
Domínio é o registro de um nome, que serve para localizar com mais facilidade um site na internet – o da Nuvemshop, por exemplo, é https://www.nuvemshop.com.br/. Graças a ele, não é necessário digitar um IP (identificação numérica) para se ter acesso a uma página.
Tal “tradução”, de um IP para um domínio, é realizada pelo DNS (Domain Name System), sistema que localiza os dados de um site inserido na barra de pesquisa de um navegador (como o Chrome, Firefox, Internet Explorer etc).
Existem dois tipos de domínio: os genéricos (.com, .net, .org) e os territoriais, que são associados a países (.br, .ar etc) – no momento de registrar o seu, é importante considerar essas duas alternativas e pesquisar se o nome que você deseja está disponível.
Ter um domínio não só simplifica as buscas na jornada de compra, mas também possibilita a criação de contas de e-mails associadas a uma marca, como contato@nuvemshop.com.br – o que transmite mais profissionalismo e segurança ao cliente.
Um bom domínio deve ter um nome memorável (de preferência, simples e curto), traduzir o seu negócio e ser fácil de escrever e pronunciar. Não use caracteres especiais, como cedilha (ç), acentos, hífens e números, pois eles não funcionam.
No Brasil, uma das empresas mais populares para compra de domínios é a registro.br. Na sequência, acompanhe o passo a passo para registrar sua loja virtual, além de dicas exclusivas para marcas Nuvemshop:
Seja para matéria-prima, como para comprar o produto pronto, é primordial escolher uma empresa que esteja alinhada com os seus princípios e manter um relacionamento saudável com o fornecedor, já que ele será a base para o bom funcionamento do seu e-commerce.
Em vista disso:
1. Defina o modelo de negócio
Antes de mais nada, analise qual modelo de negócio você vai optar. Atualmente existem dois principais: o tradicional (que você armazena os produtos no seu próprio estoque) e o dropshipping (que o fornecedor envia as mercadorias diretamente aos clientes da sua loja virtual).
No primeiro caso, os prós são: o tempo de envio mais rápido e o conhecimento sobre os seus produtos (quantos estão disponíveis, por exemplo); e os contras: maior investimento financeiro e a necessidade de um espaço físico.
No dropshipping, os pontos positivos são: a variedade de mercadorias e a mobilidade (poder trabalhar de qualquer lugar, já que você não precisará ter um estoque); e as questões negativas: barreiras alfandegárias (pois geralmente os fornecedores são do exterior) e menor faturamento.
Vale lembrar também o cumprimento das obrigações tributárias, para que você não caia na ilegalidade.Artigo
2. Faça um comparativo de prós e contras
Com o modelo definido, pesquise fornecedores pela internet e/ou peça indicações, caso você conheça alguém confiável no seu nicho. Entre em contato com eles e liste (em planilhas do Excel, por exemplo) os prós e contras de cada um. Para tal, considere:
- Qualidade e produção: se possível, peça amostras para examinar se as mercadorias são bem feitas e atendem as necessidades do seu público-alvo;
- Localização: saiba se os fornecedores estão próximos e quanto tempo demoram para realizar uma entrega;
- Suporte e reputação: busque em sites, como o Reclame Aqui, se as empresas são bem conceituadas e se oferecem suporte aos empreendedores;
- Preço: faça um planejamento financeiro e avalie quais ofertas cabem no seu bolso – aqui o custo-benefício deve falar mais alto.
Se, por acaso, você for criar uma loja virtual de camisetas, temos um curso gratuito com várias dicas sobre tecidos, prensas térmicas e muito mais. Confira Como montar uma loja virtual de camisetas:
Bônus: Loja na Prática #1
Para te mostrar que as estratégias que sugerimos neste guia não são “conversas para boi dormir”, ao longo do conteúdo, também vamos compartilha a história da Renata Estevo, fundadora da Alea Lingerie ✨
Trata-se de uma série de quatro episódios, onde ela conta como tem sido o processo de criar e desenvolver o seu próprio negócio. Neste primeiro vídeo, acompanhe detalhes sobre a escolha do segmento, domínio e fornecedor da loja virtual, além dos seus gastos iniciais:
Por isso:
1. Realize testes em lojas concorrentes
Para investigar os concorrentes, visite suas lojas virtuais e redes sociais. Faça compras-teste para observar como funciona o checkout e se ele está otimizado (em relação ao registro, à segurança e aos meios de pagamento, por exemplo). Cadastre-se na newsletter para notar como eles se comunicam e divulgam os produtos.
Envie uma mensagem para a equipe de suporte e perceba o tempo de retorno e como eles atendem o consumidor. Pesquise, no Reclame Aqui, como essas marcas são avaliadas e quais são os problemas enfrentados. Nas mídias sociais, verifique se há reclamações e quais são os elogios mais frequentes também.
Averiguar a concorrência, ao criar uma loja virtual, vai demandar tempo e dedicação, mas com certeza gerará insights incríveis sobre melhores práticas, tendências e oportunidades inexploradas.
2. Examine custos e despesas
Em relação à precificação, o primeiro passo é avaliar os custos operacionais (como compra de produtos e mensalidade da plataforma de e-commerce), as despesas (internet, água, luz etc) e o lucro (quanto você deseja ganhar com as vendas da sua loja virtual).
Depois reflita sobre qual postura quer adotar: vender mais barato que a concorrência ou mais caro. No primeiro caso, você se tornará mais competitivo, mas terá que ter cuidado em relação ao faturamento (para cobrir as questões citadas anteriormente).
Já se decidir vender mais caro do que outras marcas (para embutir os custos de envio e oferecer frete gratuito, por exemplo), você deverá investir em produtos de alta qualidade para garantir o sentimento de valor gerado – aqui pondere também sobre o poder aquisitivo do seu público-alvo (citado no segundo capítulo deste conteúdo).
3. Não se esqueça dos preços sazonais e psicológicos
Considere dois tipos de preços: o sazonal, que diz respeito às datas comemorativas e promoções nestes períodos; e o psicológico, que se relaciona aos valores geralmente terminados em 9 ou 90 (R$ 9,90; R$ 49,99 etc) – ideais para causar a impressão de que os produtos estão saindo mais baratos.
E lembre-se de ser flexível: siga acompanhando o mercado, a concorrência e a Lei da Procura e da Oferta, equilibrando e ajustando seus preços de acordo com as necessidades dos consumidores e da sua loja virtual.
Portanto:
1. Detalhe as características dos produtos
Como partes fundamentais das descrições, você deve deixar claro do que os produtos são feitos, suas origens e medidas, quais problemas eles resolvem, como usá-los e por que tais artigos se distinguem dos da concorrência – em outras palavras, o que os fazem tão especiais.
Por meio dessas definições, será muito mais fácil:
- Gerar confiança (afinal, seus textos soarão profissionais);
- Aumentar o desejo de compra (quem poderá resistir aos seus produtos com descrições tão completas?);
- Reduzir dúvidas nos canais de atendimento da sua loja virtual (já que, nas páginas das mercadorias, você terá respondido todas as possíveis perguntas).
2. Dedique-se às estratégias de SEO
Ademais, do ponto de vista dos mecanismos de busca, como o Google, as descrições de produtos ajudam no ranqueamento do seu site (a médio-longo prazo, podem fazer seu e-commerce aparecer nas primeiras páginas de pesquisa). Para tal, é preciso levar em consideração estratégias de SEO, principalmente as palavras-chave dos textos.
Para descobrir quais são os melhores termos e usá-los tanto nas definições, quanto nos títulos dos produtos, acesse ferramentas, como Ahrefs, SEMrush, Ubersuggest, Keyword Planner e Search Console, e busque por palavras-chave que tenham relação com os itens e o segmento da sua loja virtual.
Não se esqueça também de utilizar keywords que sejam sensoriais (“suave”, “aveludado”, “doce”, “cítrico” etc). Por se tratar de um e-commerce, o público-alvo não tem a oportunidade de tocar os produtos e perceber texturas, tamanhos, cheiros e gostos (dependendo do seu nicho), logo, esses termos ativarão os sentidos dos seus visitantes.
4. Publique imagens de qualidade
Por fim, para complementar as descrições, publique imagens de qualidade a partir dos vários ângulos de cada produto, ok? Assim, o consumidor vai se sentir mais seguro para realizar a compra na sua loja virtual.
1. LogotipoO logotipo é um dos principais elementos da identidade de um negócio, pois ele é o símbolo da marca. A presença do logo (nas redes sociais, por exemplo) faz com que seu público-alvo facilmente identifique o perfil da sua loja virtual. Por isso, é tão importante delineá-lo de acordo com os seus ideais e segmento. Ao criar o seu logotipo, tenha em mente que ele deve ser:
- Duradouro: que, ao longo do tempo, ele não se torne obsoleto;
- Apropriado: que faça relação com os produtos que você vende e, claro, com os seus consumidores;
- Simples e adaptável: com duas a três cores no máximo, e fácil de ser estampado em diferentes superfícies (no próprio site, em sacolas, camisetas etc).
Ainda falando das cores, pesquise o significado das que pretende utilizar e escolha aquelas que realmente transmitam sua mensagem: o vermelho, por exemplo, geralmente é utilizado em segmentos de gastronomia e tecnologia, já o verde, para questões ligadas ao meio ambiente e às finanças.
Se você tiver dificuldade em criar um logotipo do zero, não se preocupe. Hoje já existem sites que te auxiliam nessa tarefa – dois dos mais conhecidos são Logaster e Tailor Brands. Além disso, é possível contratar agências para desenvolver a identidade da sua marca. Aqui na Nuvemshop, temos parceiros especialistas para te ajudar com isso.
2. Layout
O layout é tudo aquilo que compõe a parte visual e estrutural da sua loja virtual. Como em um negócio físico, as vitrines e os produtos devem estar organizados, as promoções em destaque e o espaço em si com um aspecto clean e sem muitos elementos disputando a atenção.
Portanto, na página inicial do seu site, alinhe os componentes: o cabeçalho (com o logo e o nome da sua marca), o menu (com as categorias e a barra de buscas), a área de conteúdo (com banners, além dos lançamentos e das promoções) e o rodapé (com informações extras sobre o negócio, como botões para redes sociais, FAQ etc)
Para produzir seus banners, existem diversas ferramentas online e gratuitas. Elas permitem que você carregue fotos e desenvolva artes para tornar suas ofertas e diferenciais mais atrativos.
As categorias devem possuir títulos curtos e objetivos. Se seus produtos tiverem subdivisões, não deixe de criá-las também. Por exemplo: a Muskinha elaborou ramificações para móveis, como: armário, criado-mudo, mesa, poltrona etc.
Em relação às cores da sua loja virtual, busque escolher aquelas que combinem com o logotipo da sua marca. Ademais, eleja de uma a duas fontes para os textos – caso contrário, causará uma grande poluição visual. Perceba que, nas imagens acima, a Muskinha sabiamente optou por cores pastéis, deixando em destaque apenas o banner com produtos.
Também leve em consideração a importância de ter um site responsivo para desktops, smartphones e tablets. Segundo o NuvemCommerce 2020, as vendas por mobile no último ano atingiram quase 65% do share, e esse número só tende a crescer.
Se você já é um lojista Nuvemshop ou pretende se tornar um após ler este guia completo, relaxe! Os nossos mais de 30 temas customizáveis já são responsivos a todas as telas. 😉
3. Sobre nós e FAQ
Antes de passarmos para o próximo capítulo, foquemos em duas páginas de uma loja virtual que são essenciais para que os visitantes tirem dúvidas sem a necessidade de entrar em contato com o suporte e, ao mesmo tempo, se sintam mais confiantes na jornada de compra.
A página Sobre nós (ou Quem somos) tem como objetivo apresentar a sua equipe, além da missão e dos valores da sua marca. Tal conteúdo, que mostra quão sério é o seu negócio, desperta o sentimento de segurança e de afinidade no cliente.
Já o propósito da FAQ (ou Perguntas Frequentes) é o de responder as dúvidas mais comuns que surgem antes, durante e depois de uma compra. Normalmente são focadas nas questões sobre cadastro, cálculo do frete, meios de pagamento e de entrega, tempo de envio, entre outros.
Logo:
1. Escolha uma modalidade de pagamento
Atualmente existem duas principais modalidades que permitem transações online: os gateways e os intermediadores.
Os gateways funcionam como as máquinas de cartão de uma loja física: vinculados à adquirentes (como Rede e Cielo), contatam os emissores (instituições financeiras como Bradesco, Santander, Itaú etc) para verificar as informações dos clientes e suas contas. Por exigirem a gestão de diferentes contratos, geralmente são usados por empresas de médio e grande porte.
Já os intermediadores – como PagSeguro, Wirecard, Mercado Pago etc – integram em um só convênio todas as comunicações e processos necessários entre consumidores, adquirentes e lojistas, validando a segurança de todas as transações. Por isso, são as escolhas recorrentes das PMEs.
Independentemente do sistema de pagamento, lembre-se sempre de analisar com atenção as taxas por cada transação (e se serão fixas), as políticas de retirada (quando e como você terá acesso aos pagamentos) e se possuem mecanismos antifraude. Ademais, observe as possibilidades de checkout e seus métodos cadastrais.
2. Opte por um tipo de checkout
Dentre as alternativas de checkout, destacam-se: o transparente e o lightbox. O primeiro, que gera mais confiança, confere ao cliente a opção de fechar a compra dentro do próprio ambiente da loja virtual. Já o segundo é um pop-up que automaticamente se abre para que o usuário possa finalizar o registro (disponível no PagSeguro, por exemplo).
No entanto:
1. Entenda as opções disponíveis no mercado
Os Correios não são a única opção de envio para a sua loja virtual. Existem ainda as transportadoras (como a Loggi e a JadLog) e meios personalizados, como a retirada na loja física (caso você tenha uma).
Além das tarifas, atente-se às exigências de cada meio de envio. Os Correios, por exemplo, não aceitam entregas com mais de dois metros, nem acima de 30 kg. Logo, se os seus produtos possuem dimensões maiores, vale a pena investir em meios personalizados.ba mais
Outro fator importante é compreender qual é a cobertura das transportadoras, afinal, nem sempre todas abrangem o território nacional, como os Correios.
Dica de ouro: o Melhor Envio, que faz parte do time de Aplicativos Nuvem, oferece cotações simultâneas com os Correios e meios personalizados e te mostra qual é a opção mais adequada para cada entrega do seu negócio. Incrível, não?
Extra: como fazer logística reversa
Será que o consumidor pode se arrepender, devolver o produto e pedir o dinheiro de volta? E quando uma roupa ou sapato não serve ou veste bem no cliente, você é obrigado a trocar? No vídeo a seguir, conheça como e quando fazer a logística reversa na sua loja virtual:
1. Defina seus canais
Atualmente existem diversas possibilidades para atender o público – das convencionais (telefone e e-mail) às alternativas (redes sociais e WhatsApp) – escolha as que fazem mais sentido para o seu negócio.
2. Seja humano
Personalize o contato sempre que possível, afinal, seu cliente não quer falar com um robô. Chame-o pelo nome e busque o histórico de atendimento para mostrar que a sua marca está atenta às dúvidas e aos desejos dele.
3. Cuide do tempo de resposta
A velocidade do suporte está totalmente relacionada às chances de venda. Assim, estabeleça-o para os diferentes canais e, caso atenda só em horários comerciais, deixe essa informação clara, ok?
4. Tenha uma FAQ completa
Citada no capítulo de personalização do seu e-commerce, essa página ajudará o seu público a encontrar respostas por conta própria, sem a necessidade de entrar em contato.
5. Solicite feedbacks
Pergunte ao consumidor se o seu suporte foi satisfatório e se há algo a ser melhorado. Desta maneira, você poderá aprimorá-lo cada vez mais, além de salientar que a opinião do público é importante.
6. Deixe os contatos visíveis
Seu cliente precisa saber onde te encontrar. Logo, no rodapé da sua home, sinalize todos os canais disponíveis. E se possível, habilite o botão do WhatsApp na sua loja virtual també
Em relação às gratuitas, as que geralmente surtem mais efeito são: as redes sociais e o e-mail marketing. A seguir, confira detalhes sobre cada uma delas.
1. Invista nas redes sociais
As mídias sociais já fazem parte do nosso dia a dia, seja para compartilhar conteúdos, trocar mensagens com amigos ou conhecer e seguir novas marcas. Assim, divulgar fotos e vídeos dos seus produtos se torna uma tarefa muito mais fácil através delas e, o alcance da sua marca, por sua vez, maior.
Entre as diversas alternativas, destacam-se o Instagram e o Facebook. Segundo o NuvemCommerce 2020, essas redes foram responsáveis, respectivamente, por 75% e 21% das vendas sociais no ano passado. Incrível, não?
Dentre suas funcionalidades, destacam-se o Instagram Shopping e a Loja do Facebook: ambas permitem o compartilhamento de mercadorias, junto de seus preços e links de redirecionamento para a sua loja virtual – o que agiliza (e muito!) o checkout para os seus consumidores.
O e-mail marketing – muitas vezes julgado erroneamente como “ultrapassado” – ainda é uma ferramenta extremamente eficaz na divulgação de uma marca. De acordo com um estudo da Rock Content, 78,4% do público de newsletters declararam gostar de recebê-las, e 76,8% relataram realizar compras a partir de um e-mail.
Nesse tipo de estratégia, entretanto, é importante tomar alguns cuidados para não se tornar indesejado e cair na caixa de lixo eletrônico.
Extra: como mensurar resultados com o Google Analytics
Se, depois de passar por todas as principais etapas de estruturação da sua loja virtual, você estiver se perguntando como acompanhar as métricas do seu negócio, não se preocupe. Nossa dica extra é o Google Analytics.
Através dessa ferramenta, é possível aferir o tráfego do seu site e a eficácia das suas ações de marketing. Assim, conhecendo o comportamento dos usuários, será muito mais simples criar estratégias para melhorar o alcance e aumentar as vendas.
Para te ajudar nessa tarefa, você pode acompanhar o nosso curso completo sobre o Google Analytics. Ele também é totalmente gratuito, não perca!
Ah, e caso você tenha criado sua loja virtual na Nuvemshop (ou pretende criar), temos um tutorial com dicas exclusivas para o seu negócio: Como vincular o Google Analytics?.
Bônus: Loja na Prática #4
Será que a Renata encontrou muitas dificuldades ao longo dos primeiros meses do seu negócio? E quais serão os próximos passos da Alea Lingerie?
Confira o NuvemCast #12: Criei minha loja virtual, e agora? e não se sinta mais sozinho. A Carol, da éMemu, e a Renata, da Alea Lingerie, compartilharam relatos e dicas para identificar os melhores canais de vendas e como aprimorá-los. Você não vai perder, certo?
Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado a realizar o sonho do seu negócio próprio e a criar um ambiente online receptivo e lucrativo. Muito sucesso e boas vendas!