Com privatização, bilhete único deve virar aplicativo

Em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, a prefeitura da capital publicou o edital para estudar a privatização do Bilhete Único.


Privatização está em alta. Uma das opções, de acordo com o prefeito João Doria, é a substituição do cartão de plástico por um aplicativo de celular.

“isso acontecerá gradualmente, claro, mas vamos sair do cartão para a moderna tecnologia do celular”, disse o prefeito.

A ideia do chamamento é trazer “maior eficiência na gestão do sistema de bilhetagem eletrônica” e explorar novas fontes de receita com os sistema.

As empresas interessadas poderão enviar suas ideias nos próximos 40 dias e estas serão encaminhadas para licitação prevista para o próximo ano.

Em comunicado divulgado, a prefeitura e o governo afirmaram que as empresas interessadas estão vedadas de cobrar tarifas dos usuários de transporte, de alterar a política tarifária e de reduzir a capilaridade de carga e recarga dos bilhetes.

Os dados dos usuários também deverão ser preservados.

O custo anual do Bilhete Único é de R$ 159,8 milhões, sendo R$ 53,1 milhões deste valor um custo do Estado.

“Na futura concessão, o eventual parceiro privado será responsável pela gestão, operação e manutenção do sistema de bilhetagem, a fim de promover a racionalização dos custos, a maior eficiência na gestão centralizada, a otimização dos serviços prestados e, ainda, a agregação dos novos serviços. Além disso, haverá uma economia de R$ 107 milhões para o município e de R$ 53 milhões para o estado, que é o custo líquido do serviço”, afirmaram a Prefeitura e o governo no comunicado.

Os recursos economizados serão direcionados para áreas como saúde, educação e mobilidade.

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