Especialista aponta que, além do deslumbramento com a nova tecnologia, os aspectos sobre segurança para evitar fraudes são muito importantes, já que um vazamento de dados pode ser muito maior.
Os representantes técnicos da Polícia Federal (PF) que inspecionam o sistema de votação realizaram testes de integridade do software no modelo atual das urnas eletrônicas. Os trabalhos vêm sendo realizados desde a última segunda-feira, 22, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
Na última quarta-feira 24, os peritos da PF submeteram o software das urnas a uma série de testes, trabalhando no modelo UE2020, a versão mais atual do equipamento utilizado pelo TSE. O foco da investigação é o funcionamento dos códigos-fonte da máquina.
A abertura dos códigos deve ser obrigatoriamente realizada antes de cada pleito, sendo uma das ações iniciais do Ciclo de Transparência Eleitoral e prevista na resolução do TSE. O código é um conjunto de comandos e instruções, escritos em uma linguagem para computadores, assim, o dispositivo integra um programa que aciona o funcionamento de equipamentos eletrônicos.
A equipe técnica da Polícia Federal vai seguir trabalhando na inspeção até sexta-feira, 26, em uma sala reservada pelo TSE para os testes. Os visitantes vêm sendo acompanhados por membros da secretaria de tecnologia da informação da Corte.
A Polícia Federal é uma das entidades habilitadas a acompanhar o desenvolvimento e a fiscalizar todos os sistemas utilizados nas eleições do país. Uma equipe técnica das Forças Armadas já realizou trabalho semelhante durante o mês de agosto.
