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Quando o assunto é inteligência artificial, temos em mente uma máquina desenvolvida de forma autônoma ou pré-programada, capaz de desempenhar funções e atividades com um propósito único ou realizar multitarefas, auxiliando em atividades do dia a dia.
Os Tribots, desenvolvidos pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne (EPFL), foram inspirados em formigas, mais especificamente nas formigas-de-estalo, uma espécie que escapa de predadores saltando de folha em folha. Esses insetos são conhecidos por seu trabalho árduo, sua alta capacidade de organização e seu trabalho em equipe.
Melhor em grupo
Ainda que desenvolvidos para utilizar a inteligência coletiva ao se mover e realizar tarefas, cada bot tem inteligência para agir sozinho, mas, quando conectado com os outros, consegue trabalhar melhor para carregar grandes objetos, saltar e se locomover por diferentes lugares e superfícies.
Quando se deparam com um novo desafio, os robôs podem assumir papéis de líder, trabalhador ou explorador, podendo orientar seus “irmãos” para que, unidos, consigam desempenhar suas funções e concluir o desafio. As ações dos Tribots podem mudar de forma instantânea e, assim como as formigas, podem assumir novos postos se precisarem agir perante um novo desafio, obstáculo ou quando algum bot se perde do grupo.
Essa versatilidade para desempenhar tarefas, podendo assumir diferentes posições, é capaz de permitir que os Tribots sejam utilizados em missões reais de busca, salvamento e situações de risco. Eles não precisam de GPS para comunicação, são fáceis de fabricar e podem se adaptar a diversos ambientes; e, mesmo que alguns bots se percam no meio da jornada, os demais continuarão trabalhando para completar a missão.