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O Banco Central do Brasil deu um passo adiante no projeto piloto Drex, sua iniciativa de moeda digital, anunciando a integração de smart contracts Drex na infraestrutura blockchain. Essa nova fase promete trazer mais descentralização e inovação.
Inicialmente, os testes do projeto Drex focaram em soluções tecnológicas para preservar a privacidade dos cidadãos. No entanto, essas soluções não atingiram a maturidade necessária para atender plenamente aos requisitos legais.
Ambiente Descentralizado com Smart Contracts
Nesta nova etapa, o Drex passará a permitir que participantes criem e gerenciem seus próprios smart contracts Drex na plataforma. Essa funcionalidade abre caminho para modelos de negócios descentralizados inovadores, não se limitando aos serviços fornecidos pelo Banco Central.
Além disso, serão incorporados ativos não regulados pelo BC, exigindo a participação ativa de outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Convite a Novos Casos de Uso
Nas próximas semanas, o Banco Central convidará os atuais participantes do piloto a apresentarem propostas de casos de uso para smart contracts Drex. As iniciativas selecionadas entrarão em testes a partir de julho.
Essa abertura permite que a comunidade explore todo o potencial da tecnologia blockchain e dos smart contracts, fomentando a inovação no setor financeiro brasileiro.
Avaliação Contínua da Privacidade
Apesar do avanço com smart contracts Drex descentralizados, o Banco Central continuará avaliando diferentes cenários para garantir o cumprimento dos requisitos de privacidade exigidos por lei.
A preservação da privacidade dos cidadãos é uma prioridade, e o BC buscará soluções equilibradas que combinem inovação e conformidade regulatória.
FAQ:
P: O que são smart contracts Drex?
R: Smart contracts Drex são contratos autoexecutáveis na blockchain do projeto Drex, permitindo a criação de aplicativos e serviços financeiros descentralizados.
P: Por que o Banco Central está implementando smart contracts?
R: A integração de smart contracts Drex visa promover a inovação e permitir que participantes criem seus próprios modelos de negócios descentralizados na plataforma.
P: Quais reguladores estarão envolvidos nesta nova fase?
R: Além do Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) participará ativamente, pois a nova fase incluirá ativos não regulados pelo BC.
P: Quando os novos casos de uso com smart contracts Drex serão testados?
R: O Banco Central convidará propostas de casos de uso nas próximas semanas, e os selecionados entrarão em testes a partir de julho.