Likes, comentários, compartilhamentos, engajamento, número de seguidores… pura vaidade criada para te fazer achar você não faz sucesso.
Desde a popularização das redes sociais, as pessoas medem e validam suas contas nas plataformas digitais. Antes era o número de depoimentos do antigo Orkut, hoje, os likes do Instagram, por exemplo. O excesso de preocupação com a parte numérica das mídias já foi reconhecido como causa de problemas de saúde mental, como a vaidade extrema, mas, isso também pode gerar sérios danos para uma empresa.
As métricas de vaidade são informações que não provocam mudanças de estratégia como likes, corações no Twitter, cliques, compartilhamento e afins. São informações que a gente acaba consumindo de forma errada e isso atrapalha na hora de tomar decisões sobre o nosso marketing digital. É importante considerar que a obrigação das empresas de estar dentro do mundo digital e produzir conteúdos constantes pode mais atrapalhar do que ajudar. Afinal, até que ponto a mídia social passa verdadeiramente o que você quer transmitir para o seu cliente? Não há nenhuma margem quando não tem um profissional do assunto para auxiliar.
É uma balança que precisa de equilíbrio constante, existe uma linha tênue entre a produção de conteúdo que vai constituir boas métricas e o lado humano das plataformas digitais, que mostra quem realmente está por trás de todos aquele “sucesso”. A quantidade de curtidas, a rejeição, perder seguidores e o número de comentários, por exemplo, são colocados dentro da métrica de vaidade e isso é o que acaba com um negócio, com uma profissão ou uma marca, porque eles acabam se preocupando mais com a produção de conteúdo do que com a estratégia de venda em si.
Métricas de vaidade não devem ser totalmente ignoradas, elas apenas não determinam o sucesso de uma empresa. O desvio de objetivo causado pela preocupação numérica dentro do mundo virtual pode acabar fazendo com que bons profissionais sejam esquecidos, ou ainda, vistos da forma errada. Lembre-se: ninguém é obrigado a ser bom em tudo, você pode ser um excelente médico, mas não ser tão bom na autopromoção nas redes sociais. Por isso, mais importante do que ter números nas mídias sociais, é ter qualidade de serviço.
Há certo ponto na mídia social que está prejudicando os profissionais na questão mental. As pessoas acabam deixando de produzir o seu próprio trabalho porque precisam produzir para as mídias sociais e quando não se é bem aceito, acaba gerando uma frustração. Boas marcas, nem sempre tem interação boa nas redes sociais, ou seja, focar nas métricas de vaidade pode acabar com o seu negócio, foque na essência do seu produto e use as redes como parte complementar da estratégia de venda.