A Apple irá disponibilizar na próxima semana ferramentas para que dois iPhones possam compartilhar a mesma experiência de realidade aumentada a partir de informação que trocam entre si, limitando o número de dados enviados para os servidores da Apple.
Esta ferramenta permitirá que a experiência de realidade aumentada se torne mais fluida e menos dispendiosa a nível de dados de internet gastos.
A realidade aumentada permite ao utilizador ver estruturas digitais colocadas “por cima” do ambiente que o rodeia a partir do seu smartphone ou de outros dispositivos tecnológicos. O melhor exemplo é o Pokemon Go: em que a realidade é “aumentada” pela presença de pokemons, pokestops entre outros elementos nos quais jogo e realidade se complementam.
Uma corrida pela tecnologia de realidade aumentada
A febre do Pokemon Go acabou por ser demonstrativa do potencial deste tipo de tecnologia e da sua força de cativação. Por esse motivo, a Apple e a Google tem investido bastante nesta área tecnológica com vista a atrair produtos de software para trabalhar nas suas plataformas.
Esta ferramenta que permite que dois telemóveis vejam o mesmo objecto virtual com acesso mínimo à internet poderá ser um passo importante para a Apple diferenciar a sua plataforma enquanto pioneira e atrair para si mais investimento.
O eterno problema da privacidade
Como muitas outras áreas de desenvolvimento tecnológico, a realidade aumentada tem levantado imensas questões de privacidade. Segundo fontes da Apple referidas pela Reuters, este sistema em que duas pessoas partilha uma com a outra a experiência de realidade aumentada sem enviar quase nenhuma informação para servidores centrais também foi construído a pensar na salvaguarda dessa mesma privacidade: a experiência é apenas partilhada por duas pessoas sem que mais ninguém fique com o seu registo.
Mais informações na segunda-feira?
Segundo a Bloomberg, mais informações sobre a realidade aumentada da Apple poderão ser adiantadas já a partir de segunda-feira.
