A novidade chegou em julho e ajuda catadores de lixo reciclável a achar locais para fazer a coleta.
Toda noite, Gabriel Cazuza arrasta sua carroça de duas rodas e emoldurada em metal pelas ruas de São Paulo coletando alumínio, papel, papelão e outros materiais recicláveis para venda de comerciantes de sucata.
Ele é uma das dezenas de milhares de catadores na maior cidade do Brasil, empregando um comércio que empregou pobres brasileiros desde o século XIX.
O último censo do Brasil, em 2010, contou com 387.910 catadores de lixo em todo o país; Esse número pode ser muito baixo. O trabalho está atrasado e não é apreciado. “As pessoas não gostam de nos ver”, diz Cazuza.
Os desenvolvedores do Cataki, um aplicativo, esperam mudar isso. Desde julho vem combinando pessoas que têm lixo com catadores operando em seus bairros.
Os Catadores vendem produtos não recicláveis indesejados, como sofás e televisores também. No mapa do Cataki, as suas carroças aparecem no estilo Uber como ícones roxos.
Thiago Mundano, um artista de rua que é o cérebro por trás do Cataki, explica que em versões futuras do aplicativo, as pessoas publicarão fotos de seus lixo, e os catadores aceitarão ou rejeitarão deslizando para a direita ou para a esquerda. Fotos de catadores vão torná-lo ainda mais parecido com o Tinder, espera o Sr. Mundano.
De acordo com a lei, os municípios devem coletar e classificar lixo reciclável. Mas o governo de São Paulo recicla apenas 300 toneladas de lixo por dia, enquanto despeja 12 mil toneladas.
Para conhecer o a aplicativo, acesse aqui o site do Cataki.