Em um período cheio de compras com a Black Friday e a Cyber Monday, além da proximidade com o Natal, o FBI alertou para brechas de segurança que podem estar presentes em Smart TVs.
Apesar de serem raros, ataques hackers podem acontecer nesse tipo de dispositivo, por meio de uma série de fatores. A coluna Detetive TudoCelular separou as principais informações sobre o aviso e vai explicar como você pode evitar qualquer problema em sua TV.
O órgão norte-americano alerta principalmente para dispositivos que possuem câmera e microfone integrados. A presença desses recursos possibilitaria que cibercriminosos consigam vigiar e ouvir conversas da sua casa.
Segundo o FBI, como as fabricantes não colocam a segurança em primeiro lugar no desenvolvimento de seus produtos, seria mais fácil hackear uma Smart TV do que um computador de forma direta, por exemplo.
“Além do risco de que o fabricante da TV e os desenvolvedores de aplicativos possam estar ouvindo e assistindo você, essa televisão também pode ser uma porta de entrada para hackers entrarem em sua casa. Um criminoso cibernético menos habilidoso pode não ser capaz de acessar seu computador diretamente, mas é possível que sua TV ofereça a ele uma maneira fácil através da porta dos fundos do seu roteador.”
Assim como foi ressaltado na própria declaração do FBI, a falha de segurança pode não estar relacionada diretamente à TV, mas sim à rede do usuário. Ou seja, a invasão ocorreria por meio do roteador.
De acordo com a especialista em infraestrutura de TI e CEO da it.line, Sylvia Bellio, as pessoas voltam suas preocupações aos computadores e celulares e acabam por esquecer que os protocolos de segurança devem ser aplicados também a outros aparelhos conectados.
“O problema todo é a rede pessoal e não exatamente a televisão. A Smart TV acaba virando uma porta de entrada para os roteadores das pessoas. Uma vez hackeado, um roteador acaba virando uma fonte para que todas as informações de uma pessoa que estão circulando na internet, desde os sites que ela acessa até as contas e senhas utilizadas, possam ser visualizadas.”