Quando se tem um smartphone dobrável, como o Galaxy Fold da Samsung e o Mate X da Huawei, não é só a tela que precisa ser maleável.
Quando se tem um smartphone dobrável, como o Galaxy Fold da Samsung e o Mate X da Huawei, não é só a tela que precisa ser maleável. Os dois aparelhos sofrem com peças que poderiam ser maiores, mas são reduzidas por conta da dobra. Uma delas é a bateria, que é menor em ambos casos, para caber em uma das faces dos aparelhos.
Contudo, isso pode mudar. Uma nova tecnologia criada pelos pesquisadores da EHT Zurich permite uma bateria maleável, voltada exatamente para smartphones dobráveis e também para relógios e outros acessórios do tipo.
A peça se assemelha a um grosso cartão, que se pode dobrar e até puxar com certa elasticidade, como mostra o vídeo de divulgação da tecnologia.
Segundo os pesquisadores, é uma proteção de carbono que garante esta maleabilidade. “Os coletores para o cátodo e ânodo consistem em um composto flexível de polímero que contém carbono que conduz eletricidade e que também funciona como uma proteção externa”, explica publicação da EHT Zurich.
Internamente, a peça tem finas camadas de prata que lembram pequenos flocos do tamanho de um micrômetro, equivalentes a 0,001 milímetro. Como tais flocos de prata são posicionados um em cima do outro como telhas, é possível dobrar a peça sem que tais componentes percam contato entre si.
De acordo os pesquisadores, mesmo que haja perda de contato entre estas peças de prata, a capa de carbono também pode manter a energia passando, mas em uma corrente menor. Apesar de já avançada, a tecnologia ainda não está pronta para aplicação comercial, sendo necessário ainda mais tempo de pesquisa.