Os 5 pilares para a criatividade, por Márcio Ballas

0

Para Ballas, criatividade nada mais é do que uma ferramenta para resolver problemas; conheça 5 pilares para encontrar as melhores soluções.


Antes de tudo: quem é Marcio Ballas?

Marcio Ballas se formou em marketing e publicidade pela ESPM. Depois da morte do pai,  aos 17 anos, Ballas passou a cuidar do negócio da família, uma papelaria. Somente dez anos depois, decidiu transformar sua vida e estudar para ser palhaço na École Internationale de Théâtre Jacques Lecoq de Paris.

Já no início da carreira, participou de programas como Palhaço sem Fronteiras, fazendo uma expedição para Madagascar, na África, e outra em campos de refugiados durante a guerra do Kosovo. Ballas também fez parte do Doutores da Alegria, trazendo energias positivas para crianças e adultos internados em hospitais.

Foi em 2010 que Ballas começou a atuar na televisão com o programa É tudo improviso, da Rede Bandeirantes. Também foi apresentador dos programas Cante se puder Esse artista sou eu do SBT.

Os 5 pilares para a criatividade

“Criatividade nada mais é do que uma ferramenta para resolver problemas” Essa é a definição dada por Marcio Ballas logo no início da sua palestra. E para ele, existem 5 pilares principais para florescer os processos criativos. São eles:

1. Aceitação

Ballas defende que é muito importante aceitar o outro, entender que o outro é diferente – e que isso é bom para o processo criativo.

Quando se está em um processo de brainstorming, por exemplo, é importante acolher todas as ideias que surgem. E elas podem impulsionar novas criações.

É muito importante tirar o julgamento, aquela voz da cabeça que fica julgando o outro e nós próprios

O apresentador também acredita na importância de nos adaptarmos constantemente aos contextos em que estamos inseridos. “Se o budget da agência está baixo, invente em cima disso.”

2.  CapaSIMtação

Ballas acredita que nascemos criativos, mas que muitas vezes somos podados durante a vida com filtros sociais ou julgamentos. Isso faz com que bloqueamos algumas ideias rapidamente. Para ele, o “não” deve ser tirado do processo criativo.

Ele faz uma analogia com a brincadeira do Improviso. Imagina a seguinte situação:

Pessoa 1: Faz tempo que a gente não se vê?

Pessoa 2: A gente se viu ontem.

Pessoa 1: Você está tomando o quê?

Pessoa 2: Nada.

O bloqueio é quando a segunda pessoa não entra na brincadeira. Por isso, o “não” trava e impede o processo criativo de acontecer.

3. O sim e o erro

Assim como no teatro pode acontecer de o ator esquecer a fala e ter que improvisar, no universos das agências também é necessário aprender a lidar com os resultados não esperados, os erros. É importante saber como incorporar a nova situação e “continuar o show”, no bom sentido.

4. Improviso

Para Ballas, improviso é combinar coisas que já existem de uma maneira diferente.

Nós somos seres humanos adaptáveis e conseguimos sim nos adaptar a situações novas. Cada vez mais temos que estar preparados para isso, reagir às nossas experimentações

O apresentador defende que o improviso também exige planejamento. Esse planejamento pode ajudar no ciclo: experimentar, adaptar-se aos resultados obtidos e experimentar novamente. Esse é um meio para trazer soluções que realmente façam a diferença e tragam inovação.

5. Co-criação

Co-criar significa criar junto. E Ballas aposta que a interação entre pessoas com diferentes backgrounds pode ser muito potencializadora na busca de soluções inovadoras. Para ele, o trabalho em equipe só funciona quando estiver todo mundo focado e juntos pra valer.

 

Fonte: Resultados Digitais.

Notícia anterior5 Aplicativos para se destacar no Stories do Instagram
Próxima notíciaOs requisitos mínimos para jogar Call of Duty: Black Ops 4 no PC