O Facebook, assim como as outras redes sociais, será obrigado a identificar a propaganda política paga na rede.
A partir da campanha eleitoral do ano que vem, partidos e candidatos poderão pagar para impulsionar publicações em redes sociais, como o Facebook.
Ou seja, poderão pagar para que suas postagens sejam exibidas a mais usuários da rede social.
A permissão do impulsionamento de postagens em redes sociais recebeu críticas pela suposta dificuldade em ser monitorada pela Justiça Eleitoral, o que poderia favorecer candidatos com mais dinheiro.
O impulsionamento pago será identificado por meio da inscrição “propaganda eleitoral” na postagem, que deverá conter também o CNPJ ou CPF do responsável pela contratação.
As resoluções sobre as eleições 2018 foram aprovadas nesta segunda-feira (18) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). As regras podem ser modificadas pelo tribunal até o dia 5 de março, mas não é esperado que passem por alterações significativas.
O impulsionamento pago de propaganda política nas redes sociais só poderá ser contratado por partidos, candidatos e coligações. É proibido que pessoas físicas contratem o serviço.
A propaganda política paga em sites, como em anúncios publicitários, continua
proibida.
O TSE também aprovou o calendário com os prazos para as eleições 2018. O registro oficial dos candidatos na Justiça Eleitoral deve ser feito até 15 de agosto.