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O nome homenageia uma ave típica do Cerrado, simbolizando mudança e transformação, alinhado ao espírito inovador do festival.
Brasília será palco de um dos maiores eventos de inovação do país. De maio a outubro, o Festival Curicaca em Brasília promete transformar a capital em um centro pulsante de tecnologia, cultura e sustentabilidade. Com mais de 100 mil participantes esperados, o evento terá como base a Arena BRB, mas atividades paralelas ocorrerão em diversos espaços da cidade, como bares, universidades e centros culturais.
Um festival inspirado no SXSW
Inspirado no modelo do South by Southwest (SXSW), realizado nos Estados Unidos, o Festival Curicaca terá uma proposta descentralizada. Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que organiza o evento, a intenção é envolver toda a cidade. O primeiro ato ocorrerá nos dias 24 e 25 de maio em Taguatinga. Já o encerramento será de 7 a 11 de outubro, na Arena BRB, antigo estádio Mané Garrincha.
Durante o lançamento, o presidente da ABDI, Ricardo Capelli, explicou que o festival quer ser um marco da Nova Indústria Brasil (NIB), conectando a indústria nacional à inovação de forma prática e acessível. Para ele, é impossível pensar em uma política industrial sem considerar a inovação como pilar estratégico.
Três pilares: indústria, academia e empresas
O Festival Curicaca em Brasília busca unir três importantes segmentos: indústria, academia e empresas. Essa integração será feita por meio de trilhas de conhecimento, com foco em desafios contemporâneos como:
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Energia renovável e sustentabilidade energética
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Inovação em saúde e biotecnologia
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Transformação digital e Indústria 4.0
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Segurança e defesa tecnológica
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Indústria verde e economia circular
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Agroindústria sustentável e agricultura familiar
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Inovação social e desenvolvimento regional
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Políticas públicas e regulação
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Infraestrutura sustentável e mobilidade verde
Cada trilha contará com palestrantes de destaque e ativações interativas para o público, trazendo conhecimento aplicado e exemplos práticos de inovação em andamento no país.
Inovação como resposta à desindustrialização
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou no evento de lançamento que o Brasil viveu um processo de desindustrialização severo. Isso, segundo ela, reduziu a capacidade do país em diversas áreas, como transporte e domínio tecnológico. Para a ministra, a retomada desse protagonismo passa necessariamente por eventos como o Festival Curicaca, que colocam a inovação no centro do debate.
Ela também apontou que o mundo vive hoje uma disputa geopolítica pelo domínio tecnológico. E que o Brasil, se quiser acompanhar os países líderes, precisa investir em iniciativas que promovam desenvolvimento científico e tecnológico de forma estratégica.
O simbolismo do nome Curicaca
O nome escolhido para o festival tem forte ligação com o Cerrado brasileiro. A curicaca é uma ave típica da região, conhecida por seu canto que anuncia mudanças climáticas, como a chegada das chuvas. De acordo com a ABDI, o nome representa a missão do evento: anunciar transformações profundas, reunindo ideias e práticas capazes de reposicionar o Brasil como líder na inovação industrial.
Mais do que apenas um festival, o Curicaca representa uma resposta concreta aos desafios enfrentados pela indústria nacional. Ele simboliza um novo ciclo para o desenvolvimento econômico sustentável, onde inovação, cultura e tecnologia andam lado a lado.
Perguntas frequentes
O que é o Festival Curicaca em Brasília?
É um evento que reunirá inovação, sustentabilidade, cultura e tecnologia, com atividades espalhadas por toda a cidade entre maio e outubro.
Quem organiza o Festival Curicaca?
A organização é da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Qual o objetivo do festival?
Conectar indústria, academia e empresas para debater e promover soluções inovadoras em áreas como energia, biotecnologia e transformação digital.
Por que o nome do festival é Curicaca?
O nome homenageia uma ave típica do Cerrado, simbolizando mudança e transformação, alinhado ao espírito inovador do festival.