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A onda de fake news sobre Pix tem causado preocupação entre comerciantes, motoristas de aplicativos e usuários comuns do sistema de pagamento.
A desinformação sobre uma suposta taxação do Pix, que é gratuito, levou algumas pessoas a deixarem de utilizá-lo. No entanto, especialistas e representantes de sindicatos reforçam que o sistema continua seguro e prático, sem qualquer mudança que justifique o pânico.
Impacto nos Comerciantes
Marcio Ayer, presidente do Sindicato de Comerciários do Rio, relatou que muitos associados estão deixando de usar o Pix por medo de uma possível taxação. No entanto, ele critica a decisão: “Se alguém está deixando de usar o Pix, que é tão prático e seguro, por medo da Receita Federal, é sinal de algum indício de irregularidade”. Ayer reforça cque a nova norma da Receita não veio para atrapalhar os trabalhadores, mas para monitorar transações atípicas.
Ele também destacou que as fake news sobre Pix estão se espalhando rapidamente, causando confusão e medo desnecessário. “As fake news estão tomando conta do dia a dia das pessoas. Todo dia a gente ouve alguém falando que vão taxar o Pix ou quebrar o sigilo bancário, quando, na verdade, a norma visa monitorar transações suspeitas”, explicou.
O Que Mudou no Pix?
A mudança que gerou a polêmica envolve o monitoramento de transações financeiras pela Receita Federal. A partir de 1º de janeiro, operações acima de R5milparapessoasfıˊsicaseR 15 mil para jurídicas passaram a ser reportadas automaticamente pelas instituições financeiras. O objetivo é identificar movimentações atípicas que possam indicar sonegação de impostos.
João Victorino, educador financeiro, esclarece que a medida não cria nenhum imposto sobre o Pix. “O que muda é que transferências acima dos limites estabelecidos passam a ser reportadas à Receita Federal, que terá mais dados para combater a sonegação”, explicou.
Origem das Fake News
A origem das fake news sobre Pix foi um vídeo falso, criado com inteligência artificial, que simulava uma fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O vídeo se espalhou rapidamente nas redes sociais e aplicativos de mensagens, gerando alarme entre a população. A Polícia Federal já investiga o caso para identificar os responsáveis pela fraude.
Além disso, golpistas estão se aproveitando do clima de desinformação para aplicar fraudes. Eles enviam mensagens falsas afirmando que transações acima de R$ 5 mil serão taxadas e ameaçam bloquear o CPF das vítimas caso não seja feito um pagamento. A Receita Federal alerta que essas mensagens são golpes e reforça que o Pix continua gratuito.
Posicionamento da Febraban
A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) emitiu uma nota esclarecendo que a nova norma da Receita Federal não cria obrigações adicionais para os usuários do Pix. “A Instrução Normativa apenas inclui o Pix no monitoramento de transações financeiras, que já é feito por instituições financeiras e de pagamento”, afirmou a entidade.
Conclusão
A disseminação de fake news sobre Pix mostra como a desinformação pode impactar negativamente a sociedade. Enquanto comerciantes e usuários comuns se preocupam com uma suposta taxação, especialistas e autoridades reforçam que o sistema continua seguro e prático. É essencial que a população busque informações em fontes confiáveis e evite compartilhar notícias não verificadas.
Perguntas Frequentes sobre o Pix e as Fake News
O Pix será taxado?
Não, o Pix continua gratuito. A nova norma da Receita Federal apenas monitora transações acima de R5milparapessoasfıˊsicaseR 15 mil para jurídicas.
Por que os comerciantes estão deixando de usar o Pix?
Muitos comerciantes estão com medo devido às fake news que circulam sobre uma suposta taxação do Pix. No entanto, especialistas afirmam que não há motivo para preocupação.
Qual o objetivo do monitoramento da Receita Federal?
O objetivo é identificar transações atípicas que possam indicar sonegação de impostos, sem criar novos tributos ou encargos para os usuários.
Como identificar golpes relacionados ao Pix?
Desconfie de mensagens que afirmam que o Pix será taxado ou que ameaçam bloquear seu CPF. Além disso, A Receita Federal não envia comunicados por WhatsApp ou redes sociais.
