O comércio eletrônico tem crescido de forma acelerada no Brasil nos últimos anos. Em 2021, as vendas online aumentaram 26%, movimentando R$ 161 bilhões segundo a Neotrust.

Essa expansão do e-commerce fez com que a logística se tornasse um setor chave, exigindo constantes inovações e investimentos.

Grandes varejistas passaram a investir em centros de distribuição automatizados e frota própria para entregas, visando reduzir custos e prazos de entrega. Empresas como Magazine Luiza, Via e Americanas estruturaram operações logísticas robustas para atender à demanda online.

Outrossim, surgiram também novas empresas focadas exclusivamente na logística para e-commerce. São casos da Loggi, Mercado Envios, Log e Movvi, que se tornaram grandes players do setor. Elas oferecem desde armazenagem e transporte até software de gestão e rastreamento de encomendas. Mas ainda teremos novas empresas sendo criadas para atender a demanda.

Outra tendência são os centros de processamento urbano, espaços pequenos e próximos aos grandes centros para agilizar as entregas. Formas alternativas de transporte, como bicicletas e patinetes, também ganharam espaço na logística das últimas milhas.

A pandemia acelerou as compras online e obrigou a logística a se adaptar rapidamente à nova realidade. Além disso, a tendência é que os investimentos continuem, com foco na automação, sustentabilidade e maior capilaridade, para atender às demandas de um e-commerce cada vez mais aquecido.