O CTIO da TIM, afirmou que a estratégia da empresa para recuperar investimentos feitos na implantação da rede 5G terá como foco abranger a cobertura para lugares onde a fibra não chega.
O CTIO da TIM, Leonardo Capdeville, afirmou que a estratégia da empresa para recuperar os investimentos feitos na implantação da rede 5G terá como foco abranger a cobertura para lugares onde a fibra não chega. Dessa forma, a companhia estará disponibilizando banda larga para novos clientes, talvez, até mais rápida que as conexões da própria Tim Live via fibra óptica.
A declaração foi feita durante o lançamento do laboratório 5G de campo no Inatel, criado em parceria com a Ericsson, na cidade de Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais.
Capdeville não falou sobre planos ou valores, mas reconheceu que a demanda por tráfego tem crescido a uma velocidade muito maior que a receita gerada no setor. Isso é um sinal de que a infraestrutura não está acompanhando a necessidade dos usuários. A maior parte desse tráfego é utilizada pelo streaming de vídeos.
É claro que os usuários de dispositivos móveis também terão a rede à disposição à medida que ela avança para servir aos propósitos da internet fixa. Depois que a companhia tiver obtido o retorno deste primeiro investimento, será a hora de massificar o 5G a nível nacional.
Para isso, de acordo com Capdeville, a Anatel precisará cumprir com algumas obrigações, as quais deverão privilegiar as maiores necessidades do país. Em outras palavras, ele quis dizer que o investimento será grande e que não podem haver desperdícios provenientes de um planejamento equivocado. Caso contrário, o Brasil perderá a chance de entrar na era do 5G.
Na opinião de Capdeville, há áreas primordiais onde o esforço inicial de implantação do 5G precisa ser focado, tais como educação, segurança e medicina.