25 aplicativos para deletar em prol de sua qualidade de vida em 2020

Ano novo, vida nova. Enquanto nos preparamos para a chegada de 2020, muitos já começam a fazer aquela tradicional lista de resoluções para o novo ano.



E fica a sugestão: por que não pensar também na maneira e frequência que usamos aplicativos no celular? Afinal, os smartphones se tornaram uma parte muito importante de nossas vidas, então por que não incluí-los em nossos desejos de mudança?

Assim, citamos aqui algumas mudanças que você pode considerar quanto a seus hábitos no uso do celular em 2020, tudo na tentativa de viver um ano melhor — se não nas questões financeiras e amorosas, ao menos na qualidade de vida em busca de paz de espírito. Abaixo, damos algumas dicas de apps que você poderia usar menos — ou até cessar de vez o uso — neste próximo ano:

Cuidar da saúde mental é muito importante, e nunca se sabe quando algo vai se tornar um gatilho que pode acarretar em um crise de depressão e ansiedade, por exemplo. Assim, se usar algum tipo específico de app te coloca em um vórtice autodestrutivo e faz com que você se sinta uma pessoa inútil e inadequada para existir neste mundo, esse deveria ser o primeiro tipo de hábito a ser abandonado em 2020.

Neste quesito, talvez os maiores vilões desta história sejam os aplicativos de redes sociais. A necessidade das pessoas de, a todo momento, se tornarem “influenciadores” e “celebridades” da internet acaba fazendo com que os feeds desses apps estejam cheios de pessoas se esforçando para mostrar como levam uma vida perfeita e sem problemas, o que pode nos fazer sentir ainda pior com nossas vidas, cheias de problemas familiares e com boletos para pagar.

E, claro, há também toda a ideia dos algoritmos presentes nestes ambientes, que, por darem maior importância às interações do que ao conteúdo compartilhado, muitas vezes nos fazem ter contato direto com a área mais tóxica dos “comentaristas da internet”, e isso pode afetar diretamente nosso bem-estar no dia a dia. Por isso, se qualquer coisa nas redes sociais o faz se sentir triste sempre que as acessa, talvez seja hora de abandoná-las por algum tempo.

A questão da privacidade foi um dos tópicos mais discutidos pelo mercado tecnológico em 2019, e por isso cada vez mais empresas estão se preocupando em coletar apenas a quantidade mínima de dados do usuário, e em garantir que essas informações não sejam compartilhadas com mais ninguém.

Mas nem todos os aplicativos têm essa preocupação, e ainda existem diversos deles que não demonstram cuidado algum com os dados do usuário. Desde aplicativos de mensagem que não criptografam o conteúdo (permitindo que sejam acessadas na íntegra por hackers) ou ainda apps que capturam tantos dados de sua navegação e da forma que você usa o smartphone que evitar de usá-los talvez seja uma boa forma de começar melhor o ano de 2020.

Entre os serviços que enfrentaram algumas polêmicas envolvendo a privacidade do usuário neste ano, estão mensageiros como o Facebook Messenger, além da própria rede social de Zuckerberg, e até mesmo o navegador Google Chrome pode constar nesta lista.

Quando você compra um smartphone e começa a olhar para a enorme quantidade de aplicativos gratuitos existentes nas lojas virtuais, você fica feliz porque gastou uma bela grana com o aparelho, mas não vai precisar gastar nada para fazer o que quiser com ele.

O problema é que muitos desses apps grátis escondem em seus termos de serviço que coleta seus dados de uso do aparelho, e muitos os vendem para anunciantes. Assim, se ao instalar um aplicativo fitness você de repente passar a receber uma avalanche de promoções de suplementos, é por causa desse tipo de app, que compartilha com anunciantes tudo e qualquer coisa que você faz no celular.

Assim, se você é uma pessoa que acha que a sua privacidade vale mais do que usar um aplicativo gratuito, este é um tipo de app que você deve excluir do seu celular. Entre apps que comumente têm essa prática, estão VPNs gratuitas, aplicativos de mudança de rosto (tipo o FaceApp), aplicativos de controle do ciclo menstrual, aplicativos de citações bíblicas e até mesmo apps de lanternas.

Enquanto alguns aplicativos fazem dinheiro vendendo seus dados para anunciantes, outros são muito bons naquilo que chamamos de “microtransações”, que são aqueles pequenas compras de itens dentro do app.

Essa tática é muito usada por jogos gratuitos viciantes que, a partir de um certo momento, se tornam impossíveis de continuar avançando sem que o jogador invista alguma quantia em dinheiro. Situações como “esperar cinco dias para melhorar a sua base ou pagar R$ 5 para que isso aconteça em segundos” se tornam cada vez mais comuns quando se avança nesses jogos; então, se você está precisando economizar uma grana em 2020, talvez evitar esse tipo de passatempo seja uma boa ideia.

Uma das facilidades da tecnologia atual é que não é mais necessário estar presente no escritórios para trabalhar, e muitas pessoas conseguem ter a mesma produtividade trabalhando de casa em seus computadores pessoais — tudo por conta da enorme quantidade de aplicativos que permitem aproximar esse dois ambientes fisicamente distantes.

O problema é que esses apps também acabam minando nosso merecido tempo de descanso, e muitas vezes ficamos ligados no serviço 24h horas por dia, sete dias por semana, sempre respondendo a “só mais um” e-mail ou tirando “só mais 5 minutinhos” para resolver algo no serviço, mesmo que não seja nada urgente.

Claro, remover de vez esses aplicativos é algo impossível, já que eles são importantes para o trabalho mesmo quando se está no escritório, mas se você está precisando de mais tempo para cuidar de si, talvez seja melhor desativar as notificações deles durante o seu período de descanso. Apps como Slack, Trello e Skype podem ser listados aqui.

João Pedro:
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